Textor ativa modo chefão e manda recado direto para quem critica o estádio Nilton Santos
Na última segunda-feira (4), o Conselho Técnico da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi palco de intensos debates sobre o uso de gramados sintéticos nos estádios brasileiros.
Fluminense e Fenapaf (Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol) lideraram a discussão, expressando preocupações sobre os impactos na saúde dos jogadores. Para saber mais detalhes acompanhe as informações a seguir no Portal do Botafoguense.
Textor: Fluminense e Fenapaf levantam debate contra gramados sintéticos em reunião da CBF
O acionista da SAF do Botafogo, John Textor, defendeu veementemente a perspectiva oposta, elogiando a qualidade da grama artificial no Estádio Nilton Santos. Textor enfatizou que a saúde dos jogadores é melhor preservada em gramados sintéticos de alta qualidade, citando o respaldo de jogadores de diversos clubes.
“A saúde dos jogadores está em melhores condições no sintético. Temos uma alta qualidade que está creditada até por jogadores de outros clubes. Às vezes, pessoas que nem pisam na grama ou jogam futebol falam bobagem”, declarou Textor em entrevista reproduzida pelo site “GE”.
A CBF, embora não tenha proibido o uso de gramados sintéticos, permitiu que representantes de clubes visitantes treinem na véspera dos jogos e convocou a Comissão de Médicos para discutir o assunto com a Comissão Nacional de Clubes, que inclui Atlético-GO, Fluminense, Fortaleza, Internacional e São Paulo na Série A. Além disso, cogita-se a contratação de uma consultoria internacional para fornecer insights adicionais.
Textor garantiu que o Botafogo se adaptará a qualquer cenário e enfatizou a necessidade de melhores condições nos gramados naturais.
“Não critiquem nossa tentativa de tentar algo mais seguro para os jogadores. Vamos falar de elevar o nível. Querem ir para grama natural? Devemos formar a liga, oficializar um padrão, pagar e treinar árbitros. Vamos em frente”, afirmou Textor.
O acionista do Botafogo também destacou a importância de investimentos para garantir a qualidade dos campos, citando o padrão observado na Premier League e defendendo que o Brasil merece o mesmo nível de excelência.
“O Brasil merece a qualidade dos melhores lugares do mundo, futebol é bom como em qualquer lugar do mundo. Isso pode impactar nossos shows, mas arrumaremos um jeito. Se quiserem ir para a grama natural no ano que vem, nós iremos. Não enganem, não jogaremos em campo de bezerro, não faz bem aos jogadores”, concluiu Textor.
O debate sobre gramados sintéticos promete continuar gerando discussões acaloradas, com as partes interessadas buscando um equilíbrio entre a segurança dos jogadores e a qualidade dos campos de futebol no Brasil.