Textor acordou sendo xingado nesta quarta-feira
Em uma live no canal “Geraldinos de Arena”, o presidente da Fenapaf e técnico do Sampaio Corrêa, Alfredo Sampaio, reforçou suas críticas aos gramados sintéticos, além de direcionar suas palavras a John Textor, acionista da SAF do Botafogo.
Para saber mais detalhes acompanhe as informações a seguir no Portal do Botafoguense.
Técnico do Sampaio Corrêa critica gramados sintéticos e dispara contra Textor do Botafogo
Sampaio começou destacando sua oposição aos campos sintéticos, baseando-se em estudos e opiniões de especialistas. Segundo ele, os gramados artificiais podem aumentar o risco de lesões para os jogadores, como evidenciado pelos casos de atletas do Palmeiras. Ele reiterou sua defesa por gramados naturais padronizados em tamanho, altura e tipo de grama.
As críticas de Sampaio a John Textor surgiram a partir de desavenças sobre o assunto. Sampaio argumentou que na Europa, onde o futebol é altamente competitivo, não se utiliza grama sintética, e citou até mesmo uma cláusula no contrato de Messi que proíbe o jogador de atuar nesse tipo de superfície.
Segundo Sampaio, Textor respondeu com comentários que considerou ofensivos, sugerindo que os jogadores que atuam em gramados sintéticos são comparáveis a bezerros. O técnico afirmou que o acionista do Botafogo não tem autoridade para opinar sobre os atletas brasileiros e criticou a falta de posicionamento definitivo da CBF sobre o assunto.
Além disso, Sampaio expressou descontentamento com a utilização de gramados sintéticos como opção de custo e para eventos não relacionados ao futebol, como shows. Ele sugeriu que se os clubes desejam realizar eventos desse tipo, deveriam investir em estruturas específicas para isso, em vez de comprometer a qualidade do campo de futebol. Ele citou exemplos de clubes estrangeiros que não adotam a grama sintética.
A polêmica ganhou ainda mais destaque após o Sampaio Corrêa ser eliminado pelo Botafogo na Taça Rio, perdendo em ambos os jogos, um realizado em gramado natural e o outro no campo sintético do Estádio Nilton Santos.
Com sua posição clara e contundente, Alfredo Sampaio reiterou seu compromisso em defender o que considera mais saudável para os atletas e para a qualidade do futebol brasileiro, enfatizando que se os gramados sintéticos não são adequados para o cenário global, não deveriam ser adotados no Brasil também.