Saiba como funciona o Fair Play que o Botafogo usa
O Fair Play Financeiro (FFP) tem sido tema recorrente quando se fala sobre o Botafogo, especialmente após as recentes movimentações do clube no mercado de transferências.
A equipe, agora sob gestão da Eagle Football, liderada por John Textor, tem feito investimentos significativos, levantando questionamentos sobre como consegue gastar tanto, considerando sua crise financeira de poucos anos atrás. Para saber mais detalhes acompanhe as informações a seguir no Portal do Botafoguense.
Botafogo lidera investimentos no futebol brasileiro com apoio da Eagle Football, mantendo equilíbrio financeiro dentro do Fair Play Financeiro
O Botafogo, como SAF (Sociedade Anônima do Futebol), faz parte de uma rede multiclubes. Isso significa que os recursos para contratações podem vir de diferentes fontes dentro do grupo empresarial de Textor.
A Eagle Football, que também controla clubes como Lyon e Crystal Palace, permite que o Botafogo tenha acesso a investimentos que vão além de suas receitas diretas. Com isso, o clube consegue realizar contratações de alto valor, como as de Thiago Almada e Luiz Henrique, sem necessariamente comprometer suas finanças a curto prazo.
Apesar desse apoio externo, o Botafogo ainda precisa cumprir as regras do Fair Play Financeiro, que determina que os clubes gastem apenas o que arrecadam. O desafio, no entanto, está em equilibrar esses gastos com o aumento das receitas por meio de vendas de jogadores, bilheteria e patrocínios.
Segundo especialistas, como o jornalista Irlan Simões, a estratégia do Botafogo se baseia na rede de Textor, que usa o clube como uma peça em um sistema maior de circulação de atletas e recursos.
Essa estrutura permite ao Botafogo competir com grandes clubes, ao mesmo tempo que segue dentro dos parâmetros do Fair Play Financeiro, que visa garantir a sustentabilidade de longo prazo.