O goleiro Lucas Perri, do Botafogo, recebeu a emocionante oportunidade de se reunir com seu ex-treinador, Fernando Diniz, ao ser convocado para a Seleção Brasileira.
O anúncio foi um momento emocionante para Perri, que compartilhou sua empolgação durante uma coletiva de imprensa realizada ao lado de seu companheiro de equipe Danilo na terça-feira (5).
Lucas Perri reencontra o técnico Fernando Diniz na Seleção Brasileira
Para Perri, a jornada até a seleção nacional é um sonho realizado.
“Seleção Brasileira é um sonho realizado para todo mundo. Como até disse ontem, se há um ano e meio atrás, quando cheguei ao Náutico, imaginasse 18 meses depois estar na Seleção, não ia acreditar. Só tenho a agradecer a Deus por tudo que tenho vivido e por tudo que tem acontecido na minha vida e seguir trabalhando”.
Durante sua reação à convocação, Perri enfatizou a natureza especial do momento e como pôde compartilhá-lo com seus companheiros de equipe do Botafogo.
“Foi um momento muito especial, por poder celebrar com meus companheiros de time, que trabalham muito junto comigo para fazer o melhor pelo Botafogo. Estou muito feliz pelo grupo que temos, pela forma que trabalhamos, poder festejar com eles foi especial. Depois liguei para minha família, minha mulher, meu amigos. É agradecer muito porque é uma sensação maravilhosa, tenho oportunidade de aprender com os dois melhores goleiros do mundo. Para a minha evolução, é espetacular”.
Refletindo sobre sua recente incursão no jogo ofensivo e seu “quase gol” durante um recente clássico, Perri riu e minimizou sua tentativa quase bem-sucedida.
Ele relembrou como se aventurou para a frente, apenas para mandar a bola para fora, e agradeceu com humor ao entrevistador por ser generoso em sua avaliação.
No entanto, ele permanece confiante em sua capacidade de contribuir para a equipe em diversos aspectos, citando sua familiaridade com o estilo de treinamento de Fernando Diniz a partir de seu tempo juntos no São Paulo.
“Quase fiz um gol você foi muito generoso comigo (risos), mandei a bola lá na lateral de volta. Fui no ataque, voltei, fui, voltei, nossa, acabou, fiquei uns dez minutos caído. Tive oportunidade de trabalhar com Diniz no São Paulo, fui segundo goleiro, estou acostumado com modelo de jogo dele e acho que posso ajudar sim”.
“O Diniz e a comissão dele trabalham bastante, tem ideia firme de jogo e muitos trabalhos para passar para os jogadores. Tanto eu, quanto Nino, André, Ibañez, Raphael Veiga, Caio Henrique, como já temos uma familiaridade com o que pede, isso ajuda a todos. É com muito trabalho, hoje já tivemos conversa com ele, já focamos bastante nisso. A ideia dele é relativamente rápida para assimilar e executar, porque é bom ter a posse de bola e agredir o adversário”, finalizou.
