Presidente de clube da série A sai em defesa de John Textor e faz aviso sobre SAF
O Presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, discordou das críticas de John Textor a lei da SAF e as considerou exageradas. O empresário norte-americano deu as declarações em live ao portal FogãoNET, na última quarta-feira (24).
Para o presidente do Bahia, que vendeu o futebol para o Grupo City, dono do Manchester City, a lei é positiva para investidores. “Não concordo (que esteja quebrada), acho que é um termo forte. A lei é muito positiva para o investidor. O investidor precisa entender também que algumas dívidas precisam ser pagas, por questão do próprio desenvolvimento da lei. A própria lei determina que 20% da receita vai para o pagamento de dívidas. Não sei em que contexto ele falou, mas não como a lei estar quebrada. É uma lei que pode ser amadurecida, quando enfrenta a realidade, precisa ajustar aqui e ali. Eu vejo investidores cada vez mais olhando para o futebol brasileiro”, disse Bellintani.
“O Bahia não passa por esse tipo de problema. Somos a única SAF do Brasil em que o investidor é obrigado a quitar a dívida a curto prazo, ou seja, não vai quitar a dívida com recursos do próprio clube. Hoje, por exemplo, a renda do estádio foi de R$ 1,5 milhão. Toda SAF teria que pegar 20% e destinar esse valor ao pagamento das dívidas. O Bahia não precisa fazer isso, a dívida será inteiramente paga pelo investidor.”
Ainda na declaração, o dirigente do Bahia comentou sobre a criação da liga do futebol brasileiro. “Espero que o futebol brasileiro consiga convergir. Vejo dois movimentos fortes, com defeitos e qualidades. Vamos tentar fortalecer o caminho único. Voltando a fazer o papel que fiz em 2021, conversando com os colegas, com os clubes, tentando formar a nossa direção para a Liga. Além de defender o Bahia, tenho o papel de tentar provocar uma convergência entre os clubes”, completou.
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