Presidente da CBF confirmou quem tem coisa errada na arbitragem do Brasil

Nesta sexta-feira (30), Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, abordou abertamente os problemas enfrentados pela arbitragem no futebol brasileiro. 

Em suas declarações, Rodrigues reconheceu a existência de erros recorrentes nas partidas, mas descartou a ideia de demitir Wilson Seneme, atual presidente da comissão de arbitragem.  Para saber mais detalhes acompanhe as informações a seguir no Portal do Botafoguense.

Arbitragem brasileira: CBF reconhece problemas e anuncia reuniões para buscar melhorias

“Se fosse assim, já teríamos trocado dez vezes os presidentes, porque erros sempre aconteceram. Isso é notório. O Seneme também está ciente das críticas e sabe que o trabalho pode melhorar”, afirmou Rodrigues, ressaltando que Seneme está ciente das deficiências e trabalhando para aprimorar o padrão dos árbitros.

Rodrigues também mencionou uma reunião programada para hoje, onde a comissão de árbitros se encontrará com os clubes para discutir a situação atual da arbitragem. Ele enfatizou que simplesmente trocar a liderança não resolverá os problemas de forma eficaz. “Se fosse só trocar o comandante, isso atrasaria ainda mais o que buscamos em termos de melhorias”, acrescentou.

O presidente da CBF destacou a necessidade de padronização nos critérios de arbitragem. “A padronização deve ser discutida e aplicada para evitar variações nos entendimentos dos árbitros”, afirmou, criticando a falta de consistência nas decisões.

Sobre a profissionalização dos árbitros, Rodrigues apontou que, apesar da lei já aprovada, a regulamentação ainda não foi definida. “A profissionalização é importante, mas precisa de um projeto consistente e uma regulamentação clara”, afirmou, enfatizando que o processo envolve mais do que apenas formalidades.

Rodrigues concluiu que a avaliação da arbitragem deve ser feita por Seneme, pois ele está diretamente envolvido no processo. “Houve avanços, mas sempre há espaço para melhorias. A arbitragem é um serviço e quem a contrata tem o direito de expressar sua insatisfação”, finalizou.