Marçal não mede palavras sobre destaque do Botafogo: “Nunca vi com a qualidade dele”
Destaque do Botafogo na reta final de Brasileirão, o atacante Jeffinho recebeu grandes elogios do lateral esquerdo Fernando Marçal. O garoto de 22 anos não encheu os olhos apenas dos torcedores do Glorioso, mas também dos companheiros de time.
Marçal contou que esteve na Europa por doze anos e nunca viu jogador com tanta habilidade como Jeffinho. “O moleque é craque. Eu joguei 12 anos na Europa, quase 13, joguei com muitos bons jogadores, não lembro de ter pego um ponta com a qualidade dele. Acho que ele tem toda a capacidade de jogar na Europa, e não é jogador para Wolverhampton, é um jogador para o Lyon… E aí vamos ver, talvez ele chegue lá e arrebente. Ele não tem medo, pode dar porrada, levanta e vai para cima. É inteligente, sabe jogar. Quando ele começar a acertar a porra do gol e a bola entrar, fodeu”, disse o lateral ao Canal Resenha com TF.
Apesar da grande descoberta do Botafogo em 2022, Jeffinho não ganhou o prêmio de revelação do campeonato. “Esses são aqueles momentos que você começa a duvidar se as coisas no Brasil são reais mesmo, se são sinceras… Quando você fala de convocação para a Seleção, por exemplo… Quando estávamos no Lyon, o Marcelo zagueiro fez uma temporada fora do normal, jogou para cacete, e os caras levaram o Pablo, que estava no Bordeaux e jogava de vez em quando”, lembrou Marçal.
Ex-diretor revela que técnico sensação do nosso futebol quase dirigiu o Botafogo; veja
O ex-diretor do Botafogo, Eduardo Freeland, revelou que o Botafogo quase contratou o técnico Juan Pablo Vojvoda, em 2021, para a disputa da Série B, antes de fechar com Marcelo Chamusca. Atualmente no Bahia, o dirigente contou em entrevista ao “Glorioso Connection” que o treinador argentino esteve na lista do Glorioso.
No entanto, o dirigente explicou na entrevista que precisava de um treinador que conhecesse a competição nacional. “Antes do Marcelo Chamusca, sim. Curiosamente, Vojvoda foi um nome que discutimos, mas não fomos no mercado. Tínhamos muito receio de trazer um gringo para uma competição que tinha particularidade e pouca visibilidade. Vojvoda não a conhecia. Não foi só ele, foram alguns nomes, como Becacecce, que era difícil e estava em alta. Mas era importante ter alguém que entendia a competição. O Vojvoda poderia certo, pelo que ouço falar hoje, do trabalho no Brasil, no Fortaleza, na primeira divisão, são relatos positivos”, explicou o executivo.