Lúcio Flávio revela culpados pela sua demissão no Botafogo
Lúcio Flávio é para uma boa parte dos torcedores um dos grandes culpados do declínio que o Botafogo teve no segundo turno do Campeonato Brasileiro e principalmente a perda do título do campeonato nacional.
Recentemente, em entrevista, o ex-comandante do Botafogo que ao menos foi mantido no clube, falou sobre o tratamento que recebeu na época em que comandou a equipe. Sobre os julgamentos nas redes sociais e tudo o que passou naquele momento:
“O próprio PVC foi um dos primeiros a ter um contato com John Textor, que passa ao PVC que eu seria novamente recolocado como auxiliar do clube. Como bem colocou o PVC, eu era funcionário. Mesmo não fazendo parte do contexto do elenco profissional, com a saída do Luís Castro, que foi uma coisa que o clube não queria e não imaginava, quem é solicitado para ir contribuir sou eu, que era o treinador da equipe sub-23. Mesmo não estando lá diariamente. Eu entrei juntamente com o Cláudio Caçapa e demos sequência. Tem essa questão de opinião pública e do que teve no Botafogo de rede social. Isso já havia acontecido no Botafogo no sentido de Estadual que não foi ideal, teve muita questão de rede social, e John Textor foi firme de manter o comando. Eu não era o técnico que iria permanecer no clube, era um auxiliar que virei treinador interino, tentamos dar continuidade ao que era da nossa parte, manter a equipe brigando, infelizmente o único profissional que acabou demitido fui eu. De fato, as SAFs vieram, mas precisamos mudar nossos comportamentos e pensamentos em relação ao futebol brasileiro” – declarou Lucio Flavio.
Lúcio Flávio falou sobre o Botafogo
Ainda na entrevista, o comandante falou sobre os gols no final das partidas que o clube sofreu e abalou o psicológico de todos:
“Acredito que foi um fator que talvez (pesou) sim. Se for pegar em relação a esses momentos, começa no jogo com o Palmeiras, a primeira vez, abrimos margem no primeiro tempo e sofremos virada na última bola do jogo. Vem sequência de jogos que passamos pelo processo psicológico e emocional, como contra o Grêmio. Isso demonstrava sim esses sinais. Mas quando vamos para o jogo com o Bragantino, forte, que brigava conosco, tivemos boa reação e levamos gol de novo no final. Nos últimos jogos, já com Tiago (Nunes), percebemos a mesma coisa. São situações pouco comuns de se ver, principalmente contra o Coritiba. Quando se tinha esses momentos, era praticamente um gatilho, equipe teve dificuldades e deixou muitos pontos nesses finais de jogo” – completou.
Após Lúcio sair do comando, Tiago Nunes assumiu e mesmo assim, o clube não conseguiu levantar a taça.