Lúcio Flávio está utilizando estratégia incomum no Botafogo

Sabe aquela história de que time que “em time que está ganhando não se mexe”? Essa parece estar sendo a estratégia utilizada por Lúcio Flávio no Botafogo, mas, que não era muito comum na equipe quando era comandada por Bruno Lage e até mesmo Luís Castro no início do Campeonato Brasileiro.

Nos três jogos de comando do treinador, somente houveram mudanças no time que começaria a partida quando o problema foi suspensão. Caso contrário, Lúcio Flávio e Joel Carli tem seus 11 jogadores bem definidos na equipe titular.

São eles:  Lucas Perri, Di Plácido, Adryelson, Cuesta e Marçal; Marlon Freitas, Tchê Tchê e Eduardo; Júnior Santos, Victor Sá e Tiquinho Soares. Quando Tchê Tchê e Marçal estavam suspensos, contra o América Mineiro, Gabriel Pires e Hugo foram utilizados.

Lúcio valoriza repetição

Quando perguntado sobre a repetição dos 11 ideais, Lúcio não titubeou e aparentemente, é algo realmente pensado por ele e sua comissão técnica:

“São jogadores que se sentem confortáveis na forma como trabalham e a gente procurou dar sequência. Quando você consegue repetir a escalação e tem a ausência de um ou outro, facilita a entrada desses jogadores que já sabem como a equipe atua.” – respondeu o treinador.

Para a comentarista Rafaelle Seraphim, a sequência dos jogadores é importantíssima:

“Quando se repete escalação e alterna uma peça ou outra por suspensão ou lesão, o treinador consegue dar sequência aos jogadores, trabalhar variações táticas e de jogadas. Consegue ter um grupo mais sólido e consistente. É importante manter um equilíbrio. Não utilizar os chamados 11 titulares mas ter uns 15 jogadores que vão rodando no elenco para manter o ritmo, o entrosamento e dar descanso a algumas peças” – disse a comentarista dos canais Globo.