Ex-árbitro bate o martelo e crava se gol do Flamengo merecia ser anulado

No último sábado (2), o clássico entre Flamengo e Botafogo não só agitou o Rio de Janeiro, mas também deu origem a uma intensa discussão sobre uma jogada crucial no início do jogo. 

O gol contra de Marlon Freitas, que abriu o placar para o Flamengo na partida vencida por 2 a 1, deixou os torcedores alvinegros em polvorosa devido à posição de Bruno Henrique no lance. Para entender o lance veja mais informações a seguir no Portal do Botafoguense.

Botafogo x Flamengo: gol contra de Marlon Freitas gera debates sobre posição de Bruno Henrique

A controversa jogada ocorreu nos primeiros minutos do primeiro tempo, quando Wesley, pelo lado direito de ataque, fez um cruzamento em direção a Bruno Henrique, que estava nitidamente em posição de impedimento. Marlon Freitas, antecipando-se ao atacante rubro-negro, interceptou o passe e chutou a bola para dentro do próprio gol.

A discussão sobre o lance rapidamente ganhou destaque, com torcedores e comentaristas de futebol divergindo sobre se a posição de Bruno Henrique deveria ter sido marcada como impedimento. 

O comentarista de arbitragem, Paulo César de Oliveira, lançou luz sobre o debate, argumentando que, para marcar o impedimento em um lance como esse, deve haver uma interferência clara do jogador.

Segundo Paulo César de Oliveira, a punição por impedimento não deve se limitar apenas à posição do jogador em campo. Para ser considerado impedimento, o jogador deve interferir no campo visual do adversário, obter vantagem da posição ou claramente tentar tocar a bola de forma que afete o adversário. 

No caso de Bruno Henrique, o jogador estava atrás de Marlon Freitas no momento do cruzamento, e não houve disputa ou contato físico direto.

“O jogador não deve ser punido somente pela posição de impedimento. Deve ser punido quando interfere no campo visual, quando obtém vantagem da posição ou quando claramente tenta tocar a bola e essa ação afeta o adversário. O Bruno Henrique estava atrás do Marlon. A interferência tem que ser clara. Para mim, não tem impacto, não tem disputa e nem contato físico. Para mim, gol contra legal.”