Entenda por que Tiquinho Soares é uma peça importante para o Botafogo voltar à Libertadores

Contratado em 2022 pelo Botafogo, o atacante Tiquinho Soares mudou o setor ofensivo do Glorioso de patamar. Vindo do Olympiacos, da Grécia, em agosto do ano passado, o atacante virou titular absoluto de cara e justifica a importância dentro de campo. Além dos gols, ele também impacta na equipe: o Alvinegro tem aproveitamento de G4 com o camisa 9 em campo pelo Brasileirão.

Desde 2022, Tiquinho jogou 17 jogos pela competição nacional. Neste recorte, o Botafogo conquistou 35 pontos de 51 possíveis. Foram onze vitórias, dois empates e quatro empates, representando um aproveitamento de 68,6%.

O aproveitamento de pouco mais de 68% seria capaz até mesmo de título em algumas edições. O Flamengo foi campeão com 62% de sucesso em 2020, enquanto Corinthians teve 63% em 2017. As equipes marcaram, respectivamente, 71 e 72 pontos nas campanhas citadas.

Protagonista contra o Flamengo, Tiquinho parabenizou a equipe e afirmou que a vitória foi fundamental para concretizar o bom momento do time. “Foi uma vitória importante não só pelo três pontos, mas para carimbar essa nossa boa fase. Temos que ter pés no chão e deixar a euforia com os torcedores. Foi um jogo com vários fatores e tivemos que nos superar para sairmos vencedores. O grupo inteiro está de parabéns pelo resultado”, disse o atacante, que vem com 12 jogos de invencibilidade.

Na temporada, são 12 gols marcados em 18 jogos. Ele é o artilheiro do Botafogo em 2023. “Fico feliz pelos dois gols, mas não sou vaidoso. Então fico mais contente pela vitória do que pela minha atuação individual e vejo que o grupo inteiro está com esse pensamento. Para se conquistar grandes coisas, a comissão técnica, diretoria , atletas e torcida tem que estar todos na mesma sintonia”, completou Tiquinho.

Técnico do Vasco perde a linha e cita exemplo envolvendo o Botafogo para reclamar da arbitragem

O técnico do Vasco, Maurício Barbieri, perdeu a linha e detonou a arbitragem na entrevista coletiva depois da derrota para o Bahia por 1 a 0, em São Januário, na segunda-feira (1). O treinador reclamou das decisões dos árbitros e usou o clássico entre Flamengo e Botafogo como exemplo.

Para Barbieri, está se criando um clima no futebol brasileiro onde os técnicos estão sempre errados e por isso tomam muitos cartões. “Está se criando uma narrativa de que o problema da arbitragem é o treinador. O resto não, eles (árbitros) não erram, não cometem equívocos, os critérios são sempre perfeitos… o único problema da arbitragem é o treinador? Eu falo, abro o braço… amarelo. O treinador do outro lado abre o braço, não tem amarelo. Não consigo entender. Vou ficar mais quieto ainda”, afirmou o treinador.