Eduardo fala demais e revela segredo do sucesso do Botafogo

Eduardo, meio-campista do Botafogo, foi o convidado do programa “Bola da Vez”, da ESPN e lá, contou sua história no futebol e também falou sobre seu momento no Botafogo. Eduardo fez sua carreira praticamente total no exterior e retornou em 2022 para reforçar o Glorioso.

O atleta comentou que o ano passado foi difícil, porém, sabia que por conta da continuidade e do investimento feito pela SAF, sabia que em 2023 tudo seria diferente e o time entrosado e com conhecimento renderia bem mais:

“Quando cheguei, foi uma mudança radical do time e do elenco. Chegaram 12 ou 13 jogadores, para ter entrosamento rápido é muito difícil. Sofremos um pouquinho ano passado, classificamos para a Sul-Americana, passei por uma cirurgia, falei que esse ano ia ser diferente, porque os jogadores já se conheciam, havia o entrosamento. O elenco é muito bom, de pessoas querendo o bem do clube, trabalhar mesmo. Chegou o Estadual, estava fora por lesão, não fizemos um bom campeonato, muito por conta também de que não tínhamos nossa casa, o Nilton Santos. Quando conseguimos ter o nosso estádio, logo no início do Brasileiro, aí foi a mudança de chave do time. Com entrosamento, era só questão de tempo mesmo para voltar a vencer e jogar bem. Isso aconteceu. Quando começou, estávamos vencendo e convencendo. Esse foi o segredo. A manutenção dos jogadores e do treinador foi importante, e jogar com a nossa torcida” – contou Eduardo.

Eduardo falou sobre seu período na Europa

Hoje com 34 anos, Eduardo chegou a Europa para jogar no Estoril em Portugal, e o atleta comentou em sua entrevista que no futebol do velho continente entendeu sobre tática, algo que segundo ele, não entendia no Brasil:

“O que aprendi muito quando estive na Europa, no Estoril, foi realmente a parte tática. Aqui jogava e não entendia muito esse lado tático. Sofri muitos nos primeiros seis meses, não jogava. Quando entendi, aprendi a ter esse espaço da parte tática, tudo mudou, fui me tornando mais experiente, sabendo o que fazer. No Fluminense, com 18 anos, tinha cãibra com 60 minutos, porque queria correr o campo todo. Parreira chegou e falou “meu garoto, não precisa correr tanto, é só cumprir o seu papel”. Hoje me sinto muito melhor que com 23, 24 anos. Acabo o jogo não estou tão desgastado como ficava naquela época.” – completou.