Corinthians entra em crise e vai ter que usar método que salvou o Botafogo
Após meses de intensas deliberações entre a diretoria do Corinthians e a consultoria Ernst & Young, uma medida drástica está sendo considerada para enfrentar a crise financeira que assola o clube: a Recuperação Judicial.
Contratada no início do ano pelo presidente Augusto Melo com o objetivo de avaliar a situação do clube e propor soluções, a Ernst & Young trouxe à mesa a possibilidade desse remédio mais pesado para empresas endividadas. Para saber mais detalhes acompanhe as informações a seguir no Portal do Botafoguense.
Corinthians cogita recuperação Judicial para lidar com dívidas bilionárias
Com uma dívida astronômica na casa dos R$ 2 bilhões, incluindo os compromissos referentes à Neo Química Arena, e a constatação da falta de capacidade técnica dos atuais gestores para uma administração profissional, a diretoria do Corinthians encontra-se diante de um dilema crucial.
A proposta da Recuperação Judicial, uma medida extrema utilizada por empresas em situações financeiras críticas, implica na elaboração de um plano de pagamento aos credores, frequentemente com descontos significativos. Contudo, sua aprovação depende da aceitação da maioria dos credores.
A consultora também recomendou a contratação de um CEO para liderar o clube em meio a essa tempestade financeira, mas essa sugestão pode encontrar resistência por parte de alguns membros da diretoria, como Marcelo Mariano, diretor administrativo, e Sérgio Moura, diretor de marketing, que exercem considerável influência sobre as decisões do presidente.
Enquanto isso, o Corinthians se encontra em uma encruzilhada, com uma dívida bruta de R$ 1,96 bilhão e uma dívida líquida de R$ 1,5 bilhão, conforme revelado pelo último balanço financeiro.
Até o momento, o clube ainda não tomou uma decisão definitiva sobre a adoção da Recuperação Judicial, mantendo-se em análise sobre os possíveis caminhos a serem seguidos para garantir sua sobrevivência financeira a longo prazo.