Mané Garrincha foi um jogador lendário do Botafogo e da Seleção Brasileira nas décadas de 50 e 60. Marcante pelos dribles, chames e pernas tortas, Garrincha encantou o mundo nas copas de 58 e 62. Nascido em Pau Grande, distrito de Magé, no Rio de Janeiro, no dia 28 de outubro de 1933. Garrincha veio de origem humilde, foi criado em uma família de quinze irmãos.
Chegada no Botafogo
Mané iniciou a sua trajetória no Fogão em 1953, permanecendo até 1965. Durante o período, atuou em 612 partidas e marcou 245 gols. O “Anjo das pernas tortas” como era conhecido conquistou os títulos do Campeonato Carioca de 1957, 1961, 1962 e o Torneio Rio-São Paulo de 1962 e 1964. Além de ter sido protagonista nos títulos das Copas do Mundo de 1958 e 1962 com a Seleção Brasileira, fazendo uma das maiores duplas da história do futebol ao lado de Pelé.
Conhecido por grande poder de controlar a bola, ter imaginação, habilidade de drible e finta, Garrincha tinha qualidade para criar chances “do nada”. O atacante possuía um chute forte com ambos os pés e era um especialista em bolas paradas, conhecido por cobranças de falta e escanteio de trivela.
Garrincha na Seleção Brasileira
Na seleção, Garrincha jogou 50 partidas oficiais pelo Brasil entre 1955 e 1966, marcando 12 gols, e foi titular da Seleção Brasileira nas Copas do Mundo de 1958, 1962 e 1966. Mané jogou também duas partidas na Copa América de 1957 e quatro na edição de 1959, onde o Brasil terminou em segundo em ambas as edições.
A primeira partida com a camisa da Seleção foi contra o Chile, no Rio de Janeiro, em 1955. Em todos os seus jogos com a amarelinha, participou de apenas uma derrota (3 a 1 contra a Hungria na Copa do Mundo de 1966). O Brasil nunca perdeu um jogo com a dupla Garrincha e Pelé jogando juntos.
Vida pessoal
Garrincha foi casado com Elza Soares, com quem teve 1 filho. O jogador morreu aos 49 anos, em 1983, em decorrência do alcoolismo, na cidade do Rio de Janeiro. É sem dúvidas o maior ídolo da história do Botafogo de Futebol e Regatas.