Chegou com tudo e agora foi esquecido pelo Bruno Lage no Botafogo

Contratado no início da temporada pelo Botafogo como uma promessa para fortalecer o sistema ofensivo, Carlos Alberto teve um início promissor com o Glorioso, demonstrando sua capacidade de dar velocidade ao setor. 

Mesmo quando não era titular, o atacante frequentemente entrava em campo e contribuía positivamente para a equipe.  Contudo, nas últimas dez partidas, sua presença em campo tem se tornado cada vez mais escassa, deixando o jogador ansioso para reencontrar seu espaço no time.

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Carlos Alberto luta por reconquistar seu espaço no Botafogo

O Botafogo assegurou a chegada de Carlos Alberto por empréstimo junto ao América-MG na primeira janela de transferência de 2023, com um contrato válido até o final da temporada de 2023 e uma opção de compra de um milhão de dólares (R$ 5,2 milhões na cotação da época). 

A contratação foi vista como uma excelente oportunidade de mercado, com a perspectiva de crescimento e potencial para gerar retornos esportivos significativos.

Sob o comando de Luís Castro, o camisa 27 chegou a ser titular em sete jogos e era uma presença frequente no time. Nesse período, ele marcou seu primeiro gol com a camisa alvinegra no confronto contra o Resende e deu uma assistência crucial na vitória sobre a Portuguesa na semifinal da Taça Rio.

No entanto, o melhor momento de Carlos Alberto ocorreu sob a liderança do interino Cláudio Caçapa, que comandou o Botafogo em quatro jogos, alcançando uma impressionante marca de 100% de aproveitamento. 

Durante esse período de transição entre a saída de Luís Castro e a chegada de Bruno Lage, o atacante marcou em três partidas consecutivas contra Vasco, Grêmio e Patronato, tornando-se uma espécie de talismã, assim como Caio Canedo em 2010.

Com a chegada de Bruno Lage, no entanto, Carlos Alberto passou a ser relegado a uma posição secundária em relação a outras opções, notavelmente Matías Segovia, que rapidamente conquistou o coração da torcida. 

Desde o empate com o Santos em 23 de julho, o atacante teve poucas oportunidades de entrar em campo, totalizando apenas 57 minutos distribuídos em quatro jogos.

Neste cenário, Carlos Alberto enfrenta o desafio de recuperar seu espaço na reta final da temporada, uma fase crucial para demonstrar seu valor e garantir um lugar no elenco para a próxima temporada, bem como para despertar o interesse do clube carioca em efetuar a opção de compra. 

No entanto, a competição por uma vaga no setor ofensivo se intensificou com a ascensão de Segovia, a chegada de Diego Costa e a maior confiança dada a Janderson por Bruno Lage. Resta saber se Carlos Alberto conseguirá superar esses desafios e brilhar novamente com a camisa alvinegra.