Desde o final do ano passado, CBF e Botafogo vivem um verdadeiro impasse, Após a partida contra o Palmeiras que foi crucial para que o Botafogo perdesse o título e tiveram lances da arbitragem bastante discutíveis que interferiram no jogo, John Textor tomou uma posição.
O comandante contratou uma empresa de análise de arbitragem para que os últimos campeonatos do Brasil fossem avaliados, para saber se não houve manipulações de resultados. O estudo foi feito e a empresa disse ter muita certeza de que houveram manipulações e entregaram um relatório à Textor.
O empresário, por sua vez, entregou o documento a CBF e pediu para que fosse analisado e isso não aconteceu. A entidade, por sua vez, divulgou um relatório da empresa “Sportradar”, que constatou 109 jogos com movimentações consideradas suspeitas.
CBF alfinetou o Botafogo
Desses 109, apenas 15 de partidas organizadas pela CBF: uma pela Série B, 13 na Série D e uma pela Copa Verde. Uma tentativa clara de invalidar o que o Botafogo apresentou no início do inquérito revelando o estudo da empresa “Good Game!”
“A Sportradar não encontrou partidas suspeitas na Série A do Campeonato Brasileiro, na Série C, na Copa do Brasil, Sub-20 ou na Copa do Nordeste. Portanto, nenhuma das partidas do Brasileirão contestadas pelo Botafogo na justiça desportiva entrou no radar de suspeição da empresa suíça“, disse o comunicado.
A CBF deve punir o Botafogo caso Textor tente dar andamento ao processo com novas provas, pois já deu indícios disso em outros momentos, porém, o mandatário deve continuar com sua opinião, afinal, na Europa, essa empresa é frequentemente utilizada.