Botafogo sentiu no bolso eliminação, segundo famoso jornalista
O Botafogo foi eliminado da Copa do Brasil na última quarta-feira (31) depois de perder nos pênaltis para o Athletico e deixou de receber R$ 4,3 milhões em premiação. A perda gerou um baque financeiro, já que a administração da SAF contava com este recursos para cumprir os acordos previstos para a temporada.
Durante o programa “Seleção SporTV”, nesta quinta, o apresentador André Rizek afirmou que a SAF alvinegra contava com esse dinheiro para o ano. “O Botafogo tem um baque financeiro. No ano passado o prejuízo da SAF na operação foi de R$ 221 milhões, nesse ano já deixou de arrecadar indo às semifinais e a uma eventual final do Estadual, agora deixa de arrecadar R$ 4,3 milhões se fosse para as quartas de final da Copa do Brasil. O Botafogo contava com esse dinheiro para a operação do ano”, afirmou Rizek.
Para o comentarista Roger Machado, o Botafogo vai ter mais dias livres para treinar com a eliminação, mas terá baque financeiro. “Acho que a eliminação pode até dar um respiro em termos de calendário, o Botafogo está num limite de elenco, para poder se fortalecer para o Brasileiro e Sul-Americana. O receio é, por todas essas situações financeiras, perder jogadores nessa janela. (O clube) Tem que vender, se desfazer de alguns jogadores que no entendimento da SAF têm salário alto e não entregam necessariamente pelo que ganham. Um desse nomes que estão no contexto é o Victor Sá”, completou.
Botafogo assina contrato importante
O Botafogo vive momento importante com o desenvolvimento da Liga do Futebol Brasileiro. 14 dos 18 clubes da Libra optaram pela assinatura do MOU (“memorando de entendimento, na sigla em inglês) que sacramenta o negócio com o fundo dos Emirados Árabes. O Botafogo, junto com Vasco e Cruzeiro, e o Guarani, optaram por não assinar o acordo.
A assinatura desse documento é o passo necessário para que o negócio avance dentro da proposta intermediária, que inclui o pagamento de R$ 4 bilhões, por parte do Mubadala, além do depósito de R$ 3 milhões de imediato como um “sinal de boa vontade” do investidor estrangeiro.