Botafogo dá para trás e não vai levar caso na justiça
O Botafogo, após entregar provas de suposta manipulação de resultados no Campeonato Brasileiro de 2023 ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), decidiu não seguir adiante com ação na Justiça Comum por enquanto.
As evidências foram submetidas ao STJD nesta quarta-feira (6), acompanhadas por um estudo encomendado pelo presidente John Textor à empresa especializada “Good Game!”.
Botafogo decide não prosseguir com ação judicial após entregar evidências ao STJD
O clube alega erros de arbitragem que teriam influenciado no desequilíbrio do campeonato e busca um inquérito investigativo para analisar a conduta dos árbitros.
Textor expressou confiança nas alegações feitas, mencionando relatórios preparados por especialistas externos que apontam, com 99% de certeza, para a manipulação de resultados em jogos cruciais da competição.
O CEO da SAF do Botafogo, Thairo Arruda, esclareceu que a abordagem atual do clube prioriza os recursos esportivos. “Nós solicitamos ao STJD, seguindo o procedimento correto, resolver a questão primeiramente na Justiça Desportiva. Não iremos à Justiça comum enquanto houver recursos pendentes no âmbito esportivo”, afirmou Arruda em entrevista à ESPN.
O STJD confirmou que avaliará minuciosamente o caso, ressaltando que a análise das evidências e a decisão sobre a esfera competente para o caso serão parte do processo.
“Recebendo esta documentação, é nossa responsabilidade analisar e determinar sua relevância na esfera da Justiça Esportiva. Todo o material será minuciosamente considerado”, comentou Ronaldo Piacente, procurador-geral do STJD.
O desenrolar das investigações sobre as supostas manipulações de resultados no Campeonato Brasileiro de 2023 continua sendo aguardado pela comunidade esportiva, enquanto o Botafogo aguarda as deliberações do STJD antes de considerar ações adicionais.