Um dos maiores e melhores atacantes do futebol brasileiro na década, Wellington Paulista se declarou para o Botafogo em entrevista recente. O jogador passou pelo clube no ano de 2008 e mesmo que tenha sido uma passagem curta, fez 28 gols.
Com 14 gols, o atacante foi artilheiro do Campeonato Carioca daquele ano, sendo também escolhido para a seleção do Campeonato. Não levantou nenhuma taça mas sempre demonstrou respeito e admiração pelo clube.
Wellington estava no Alavés da Espanha antes de jogar no Botafogo e uma séria doença de sua mãe fez com que o atacante retornasse ao Brasil. O atacante também contou como foi essa história ao site “The Player’s Tribune“:
Wellington Paulista é respeitado
“Mano, eu não pensei duas vezes. Abri mão de três anos e meio de contrato, uma grana! E voltei pro Brasil. Nada era mais importante do que ficar do lado da minha mãe. Fui para o Botafogo e, no Rio, eu pude cuidar dela, do meu pai, dar uma força para eles. A torcida do Botafogo foi superlegal. Cuidou de nós três. Eles adaptaram pra mim uma música que cantavam pro Túlio Maravilha, carregavam meu pai nos ombros na arquibancada do Engenhão, abraçavam a minha mãe carequinha, de lenço na cabeça” – contou.
Para finalizar, falou mais sobre o carinho da torcida e sobre o elenco que atuou:
“Dei sorte em cair em time muito bom, Cuca tinha acabado de montar, jogamos bem, eu fazendo gol. Foi legal, foi muito bacana. Pena que machuquei o ombro mais perto do fim do ano, já tinha 29 gols, imagina se tivesse jogado mais três meses. Sempre fui muito de ganhar, de conquista, tem que marcar nome com conquista. Se não ganhar não vai ficar marcado. Acabou musiquinha, gol, festa, torcida. Abraçaram meu pai e minha mãe, peguei amor tão grande pelo Botafogo na época que ficou marcado” – completou.