André Rizek resolveu mandar a verdade sobre a CPI da manipulação
O apresentador do programa “Seleção SporTV”, André Rizek, ironizou o funcionamento da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas em relação às críticas feitas por senadores sobre os protocolos do uso do VAR.
Em uma postagem feita nesta quinta-feira (6) no X (ex-Twitter), Rizek expressou sua opinião de forma contundente. Para saber mais detalhes acompanhe as informações a seguir no Portal do Botafoguense.
André Rizek critica CPI da manipulação de jogos e apostas esportivas por discutir uso do VAR
“Tenho convicção de que, para melhorar o uso do VAR, precisam ouvir jogadores, treinadores e gente que entende de transmissão esportiva. Outra convicção é que NÃO virá nenhuma ideia aproveitável do Senado sobre o tema. Aliás… Com tanto problema (de verdade) no Brasil, parece óbvio que as normas MUNDIAIS do uso do VAR nem deveriam ser pauta dos nossos parlamentares, né?”, escreveu o apresentador.
A CPI foi alvo de críticas durante o depoimento de Wilson Luiz Seneme, quando o senador Carlos Portinho (PL-RJ) afirmou que pedirá ao Ministério Público a investigação de uma suposta manipulação de imagens do VAR na expulsão de Adryelson durante a partida Botafogo 3×4 Palmeiras, pelo Campeonato Brasileiro de 2023.
Seneme respondeu que o protocolo da Fifa sobre o VAR não obriga o árbitro de vídeo a exibir todos os ângulos ao árbitro de campo. A controvérsia aumentou após John Textor, proprietário do Botafogo, mostrar um vídeo em que um ângulo mostrando Adryelson tocando primeiro na bola não foi exibido ao árbitro Braulio Machado, gerando a indignação de Portinho.
Minutos depois, Rizek fez outra postagem com mais ironias à CPI, que foi posteriormente deletada: “Qual será o próximo passo da CPI? Sugiro debater a regra das cinco alterações. E promover uma reflexão sobre por que o goleiro não pode pegar bola recuada com a mão! Regra do pênalti não levar em conta a intenção da mão na bola também merece atenção. Vamos que vamos, Brasil.”
A reação de Rizek reflete uma crescente insatisfação com o foco dos parlamentares em questões que, segundo ele, não deveriam estar na pauta do Senado, considerando os diversos problemas mais urgentes no país.