Para muitos, Carlos Alberto Torres é o maior lateral-direito de todos os tempos do futebol, e o Botafogo foi um dos clubes da carreira deste grande jogador. O “capita” como ficou conhecido, se destacou no Santos e alcançou o auge ao ser capitão da seleção brasileira na Copa do Mundo no México em 1970.
Carlos Alberto se eternizou ao levantar a taça Jules Rimet, no tricampeonato mundial, na conquista da lendária seleção comandada por Zagallo. Já em 1971, o lateral tinha um novo desafio, atuar pelo Botafogo.
Como não poderia ser diferente, Carlos Alberto já chegou ao glorioso com status de ídolo, afinal, era o melhor lateral do mundo, acabara de ser campeão do mundo e ainda no auge do seu futebol, uma contratação de peso, que animava a qualquer torcedor do time da estrela solitária.
A passagem de Carlos Alberto no Botafogo
Após entrar em campo pelo Botafogo em algumas partidas do campeonato carioca, o atleta acabou se lesionando e na pior hora possível, justamente na final do estadual contra o Fluminense. Sem o craque, o time carioca foi derrotado pelo rival e amargou o vice estadual.
Mesmo sem conquistar nenhum título, sua passagem no glorioso foi marcada por apresentações consistentes, fazendo jus ao status de craque. No fim, o lateral acabou voltando para o Santos e por lá ficou até 1974.
Apesar de ter feito poucas partidas pelo Botafogo, grande parte das eleições envolvendo a história do clube, colocam Carlos Alberto Torres como o maior lateral-direito de todos os tempos do fogão, transformando uma comparação com outros da posição, uma batalha desleal. Carlos Alberto voltaria ao Botafogo anos depois, como técnico, onde conquistaria o título da Copa Conmebol de 1993.
