Botafogo se dá mal e vai ter que pagar bolada

Reprodução/Botafogo

O poder judiciário negou o pedido de renegociação do Regime Centralizado de Execuções do Botafogo para o parcelamento de dívidas trabalhistas e o clube vai precisar desembolar uma bolada de dinheiro. As informações são do portal ge.

O clube parou de pagar as parcelas do plano com antigos credores na intenção de refazer o acordo, mas teve frustrada a ideia em audiência, na última quarta-feira, na Justiça do Trabalho. Para continuar as tratativas, o clube precisa efetuar o pagamento de R$ 6,5 milhões atrasados até o próximo dia 30 de junho.

A nova proposta feita pelo Botafogo apresentava período de pagamento de 18 anos, além do pedido para substituição do índice de juros – Selic pelo IPCA-E, acrescido de juros moratórios de 1% ao ano. No entanto, o Ministério Público do Trabalho se demonstrou contrário à homologação. Alegou que o prazo ultrapassaria os 10 anos estabelecidos em lei e que a nova correção monetária colocaria os credores em desigualdade.

Para dar sequência às negociações do RCE, o Botafogo terá que pagar as parcelas em atraso do antigo acordo, com valor de R$ 6,5 milhões até o dia 30 deste mês. Além disso, deverá fazer a manutenção dos pagamentos em dia. Caso não cumpra, o RCE é encerrado e será dado início ao REEF (Regime Especial de Execução Forçada), situação na qual as execuções judiciais podem ser determinadas.

Botafogo fica de olho em treta e reforço pode pintar

O Botafogo acompanha de perto a situação do meia Matías Rojas, do Racing, que está negociando com o Corinthians, e pode pode atravessar o negócio. Perto de fechar com o rival paulista, o jogador paraguaio está insatisfeito com problemas nos pagamentos e pode ir jogar no Glorioso.