Comentaristas não pensam duas vezes e fazem dura cobrança a diretoria do Botafogo
A vitória do Botafogo sobre o Atlético-MG por 2 a 0, no Nilton Santos, teve público de 18.218 presentes (16.415 pagantes). Líder com 100% de aproveitamento, o Glorioso está embalado na competição e poderia contar com o estádio cheio nos próximos jogos. Comentaristas do SporTV fizeram cobranças a diretoria do alvinegro.
Para Lédio Carmona, do SporTV, o jogo contra o Galo era para mais torcedores no estádio. “Não dá para dizer que o Botafogo tem o melhor elenco do Brasil, mas tem um bom elenco. O meio-campo reserva entregou muito, o clube tem Matheus Nascimento, Gustavo Sauer, tem Segovia na zaga… O jogo traz muitas lições para o torcedor acreditar mais no time. Neste domingo não tinha nem 20 mil, era jogo para 30 mil”, afirmou o jornalista.
Já para Paulo Cesar Vasconcelos, outras torcidas estão comparecendo ao estádio com mais força que os alvinegros. “O São Paulo levou 40 mil ao Morumbi (contra o Internacional), faz campanha irregular, trocou de técnico, veio de dois empates. Acho que para o torcedor do Botafogo, parece que tem questão de preço de ingresso, está na hora, sempre foi fiel, saiu de situações desfavoráveis… A diretoria tem que criar meios de atrair o torcedor para o estádio. Quinta-feira deu 26 mil, domingo a expectativa era de 40 mil. Quinta (contra o Corinthians) tem que lotar. A direção, que não tem mais o amadorismo e a incompetência que caracterizou as últimas, com exceção do Bebeto de Freitas, tem que descobrir por que torcedor não está indo a um jogo como esse contra o Atlético”, disse o comentarista.
“A mentalidade da diretoria não pode ser europeia, o Brasil país com desigualdade social, tem que criar política de ingressos. Fiel o torcedor do Botafogo é, o clube é o que é por causa de sua história e de sua torcida”, completou PC Oliveira.
Titular absoluto do Botafogo recebe grande homenagem do clube
O zagueiro Victor Cuesta foi homenageado pelo Botafogo antes da vitória sobre o Galo por 2 a 0 pelos 50 jogos com a camisa do Glorioso, no Nilton Santos. O zagueiro recebeu uma camisa especial com um selo de 50 jogos pelo clube, completados no empate em 0 a 0 com a LDU pela Copa Sul-Americana.
A homenagem foi realizada junto com o diretor da SAF, André Mazzuco. “Victor Cuesta, chegou a sua vez. Quem diria, 50 joguinhos já hein”, afirmou o dirigente do Glorioso. “Estou muito feliz. É uma marca muito importante com uma camisa muito pesada. Espero que possam ser muito mais”, falou o zagueiro argentino.