Técnico abre o jogo e reclama da forma que foi demitido do Botafogo

Reprodução/Botafogo

O técnico Enderson Moreira, que comandou o Botafogo na campanha de retorno a Série A em 2021, começou a temporada de 2022 no Glorioso, mas foi demitido com a chegada de John Textor no clube. Em entrevista podcast Embolada, o treinador comentou que entende a situação da demissão, mas se sentiu desrespeitado pelo empresário.

“Quando teve a venda, eu já me distancio um pouquinho dessa coisa de gratidão porque é um negócio. O Textor tem toda a autoridade. Ele comprou o time, a empresa, e faz o que ele quiser. Não posso questionar isso. Eu entendo. Eu estava muito tranquilo. Só não gostei da forma que ele fez. Primeiro fala antes de um clássico contra o Fluminense e recebo a informação que estou demitido pela imprensa. Isso machuca. Eu estava no estádio. Você imagina minha preleção…”, afirmou.

Sem trabalho no momento, Enderson comentou do período de oscilação do Botafogo na temporada de 2023. “O fato de não ter conquistado a classificação entre os quatro (primeiro do Campeonato Carioca) não quer dizer que o time é ruim. Pelo contrário. O que aconteceu no Botafogo foi uma restruturação absurda. Acho que hoje, de 2021 pra cá, praticamente não tem nenhum jogador mais (com quem trabalhou). E você não constrói uma equipe em cima de nada. Tem que ter uma base”, analisou.

“O Botafogo está pagando um preço por isso. E não quer dizer que vai sofrer na Série A. Pode às vezes, com esses aprendizados, fazer um Brasileirão muito bom”, completou.

Prazo está se esgotando e Botafogo ainda não atendeu pedido de Luís Castro

O Botafogo tem apenas 20 dias para contratar os reforços pedidos pelo técnico Luís Castro no começo da temporada de 2023. O prazo se encerra no próximo dia 4 de abril e os nomes ainda não chegaram.

Para a temporada o Botafogo trouxe poucos jogadores. O clube contratou apenas quatro nomes e o investimento foi baixo. Luis Segovia, Carlos Alberto, Marlon Freitas e Lionel Di Placido foram os contratados.