Roger Flores não mede palavras e fala que a preocupação com o time não está no campo

Reprodução/Botafogo

As últimas duas semanas do Botafogo foram complicadas. A equipe conseguiu a classificação para a Copa do Brasil no último minuto e foi eliminado do estadual. Para o comentarista Roger Flores, do “SporTV”, já fica uma preocupação para o Campeonato Brasileiro.

Essas saídas, principalmente dos dois jogadores de lado, Jeffinho e Júnior Santos, sem reposição, fazem diferença. Mas o que me preocupa são as notícias de bastidores. O clube já não tem sido tão agressivo para tentar repor as ausências, vendeu Jeffinho por 10 milhões de euros, quantia que dá para mexer. É minha grande preocupação. Se for com o que tem hoje, volta à estaca de dois ou três anos atrás de luta por sobrevivência. Coisa que no final da temporada passada vimos luz no fim do túnel, podia voltar a ser competitivo. Mas voltou pior em 2023. Para deixar mais dramático, está fora da semifinal do Campeonato Carioca e disputa Taça Rio na qual precisa de classificação para a Copa do Brasil. Pelo Brasileiro, hoje vendo o cenário, com esse time é muito difícil – projetou Roger Flores, no “Troca de Passes”.

O ex-jogador tratou de não colocar toda a conta nas costas de Luís Castro.

– Não. Todo treinador tem sua parcela, mas não pode colocar tudo na conta dele. Tem aberto as coletivas falando isso para tentar proteger os atletas, mas o time é totalmente desfigurado – frisou Roger.

– Estou fazendo a conta dos sete (diferentes em relação ao fim da última temporada. Saravia, Marçal, Tiquinho, Patrick de Paula, Jeffinho, Eduardo e Lucas Fernandes. De fato teve início de ano com percalços. São duas análises diferentes. Podia estar jogando melhor, mas esses percalços atrapalham. Perder a quantidade de jogadores… O que não consigo acreditar é, se há concordância que jogo com Vasco foi guinada de desempenho, a avaliação do trabalho do Luís Castro possa ter mudado em quatro jogos – completou Carlos Eduardo Mansur.

Torcida do Botafogo surpreende e está a procura de John Textor

A torcida do Botafogo está insatisfeita com a gestão do empresário norte americano Jonh Textor e procura o dirigente. Os muros de General Severiano, sede do Botafogo na zona sul do Rio de Janeiro, amanheceram pichados nesta quinta-feira, dia seguinte à derrota por 1 a 0 para a Portuguesa que deixou o time sem chances de se classificar às semifinais do Campeonato Carioca.

Os autores do ato protestam contra o gestor da SAF do clube, John Textor; “Textor sumiu”. Outro alvo aparente foi o técnico Luís Castro, que teve as iniciais “LC” escritas ao lado de um xingamento.