Landim deu cartada final no Flamengo a armou a maior rasteira para cima do John Textor no Botafogo

Crédito: Vítor Silva/Botafogo

Após a goleada sofrida para o Botafogo por 4 a 1, o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, elevou o tom em suas críticas ao modelo de investimento que vem sendo praticado por clubes como o Alvinegro. 

Em entrevista ao “Flow Podcast”, Landim defendeu a necessidade de um controle financeiro a nível global, com intervenção da Fifa, para evitar o que considera “burla ao fair play financeiro”. Para saber mais detalhes acompanhe as informações a seguir no Portal do Botafoguense.

Presidente do Flamengo critica investimentos do Botafogo e pede fair play financeiro global em entrevista ao Flow Podcast

“O fair play financeiro precisa ser regulado pela Fifa. Estamos vendo clubes formando grupos transnacionais. Um investidor compra times na Espanha, França, Estados Unidos e injeta dinheiro de forma desproporcional, afetando a competitividade”, afirmou Landim.

Landim citou o Botafogo e mencionou diretamente John Textor, proprietário do clube alvinegro. “O Botafogo teve R$ 330 milhões de receita no balanço do ano passado, mas investiu cerca de R$ 500 milhões neste ano. Como alguém que gera R$ 300 milhões pode investir R$ 500 milhões? Assim, um Sheik pode decidir quem será campeão brasileiro”, destacou o presidente rubro-negro.

O dirigente também apontou possíveis práticas para burlar o fair play financeiro, como a compra de jogadores caros que são emprestados a clubes co-irmãos sem custos. Segundo ele, esse tipo de manobra precisa ser discutido com urgência pela Fifa para evitar desvantagens em ligas que não possuem controle rígido de investimentos.

Apesar das críticas, Landim reconheceu que os altos investimentos podem elevar o nível de competitividade no futebol brasileiro. “Gosto quando vejo investimento, pois aumenta o nível de competição. Para o Flamengo, isso pode ser ruim, mas para o futebol brasileiro é positivo, pois torna o campeonato mais interessante”, concluiu.

As declarações de Landim reacendem o debate sobre a regulamentação financeira no futebol, especialmente em um cenário de crescimento das SAFs (Sociedades Anônimas do Futebol) no Brasil.