Times de fora estão agindo por trás das câmeras para BANIR o Brasil da Libertadores

Crédito: Vítor Silva/Botafogo

O Peñarol está mobilizando apoio de clubes argentinos, como Boca Juniors, River Plate, Racing e Lanús, para protestar junto à Conmebol contra o que considera uma resposta “excessiva” da Polícia brasileira aos torcedores uruguaios durante um incidente no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro. 

O evento ocorreu na última quarta-feira (23), antes da partida entre Peñarol e Botafogo, válida pela Libertadores de 2024. Para saber mais detalhes acompanhe as informações a seguir no Portal do Botafoguense.

Libertadores: Peñarol se une a clubes argentinos para protestar contra ações da polícia brasileira

Em entrevista ao programa “Polideportivo”, do “Canal 12”, no último sábado (26), Evaristo González, membro do conselho diretor do Peñarol, expressou a intenção de unir forças com os clubes argentinos para relatar experiências semelhantes de violência e repressão que vivenciaram no Brasil. González defendeu que os clubes brasileiros enfrentem sanções severas, sugerindo que poderiam ser proibidos de jogar em casa nas próximas competições da Conmebol.

“Não é a primeira vez que isso acontece no Brasil. Acredito que o Peñarol deve se mobilizar, juntamente com os clubes argentinos, para buscar uma punição exemplar para o Brasil, que poderia incluir jogar no Paraguai por dois anos, ou realmente aprender uma lição pelo que está acontecendo”, declarou González, enfatizando que “a vida é o principal” e que ir ao Brasil se tornou um “risco de vida”.

O dirigente criticou duramente a abordagem das autoridades brasileiras em relação aos torcedores detidos, mencionando os atos de vandalismo que ocorreram, incluindo a depredação de quiosques e confrontos com a polícia. Ele apontou que a Justiça brasileira parece ser “parcial” e que a resposta a atos de violência não foi equilibrada.

“É uma indignação total que o ponto crucial da detenção sejam ‘falas racistas’. Se houvesse 200 ou 300 detidos do lado brasileiro, haveria alguma paridade. Mas parece que a lei não é igual para todos no Brasil”, afirmou González, ressaltando que muitos torcedores e famílias inocentes foram afetados pela repressão policial.

Com a união de clubes de peso da América do Sul, a situação promete gerar discussões intensas na Conmebol sobre a segurança e o tratamento dado aos torcedores visitantes nas competições internacionais.