Comentarista de arbitragem não deixa dúvidas e acaba com choro do Sergipe

Reprodução/SporTV

Na última quinta-feira o Botafogo conseguiu classificação heroica na primeira fase da Copa do Brasil. O Glorioso empatou no último lance da partida com lance polêmico da arbitragem. No programa “Troca de Passes”, do SporTV, o comentarista Paulo Cezar de Oliveira explicou o critério para os acréscimos do jogo.

Com nove minutos de acréscimos, o árbitro Bráulio da Silva Machado deu nove minutos, até os 54 do segundo tempo. Contudo, após uma série de escanteios, o Botafogo arrancou o empate aos 54 minutos do segundo tempo, com Adryelson, garantindo o 1 a 1, quando o cronometro já estava perto dos 55.

PC Oliveira explicou que a orientação da arbitragem é para seguir o modelo de descontos da Copa do Mundo, que teve recorde de minutos finais adicionais. “Precisamos ressaltar a história do jogo, não podemos nos prender apenas nas cobranças de escanteio (no final da partida), precisamos ressaltar a história do segundo tempo. Os árbitros foram orientados a seguir o mesmo padrão na Copa do Mundo. Tivemos uma Copa do Mundo no Qatar com recorde de acréscimo. Essa é a recomendação para essa temporada para alguns árbitros que vão atuar na Copa do Brasil, vamos ter que nos acostumar com isso”, explicou o comentarista.

Durante os oito minutos de acréscimos ainda teve atendimento ao goleiro e substituições, então o árbitro deu mais um minuto. Considerei que os oito minutos iniciais estavam ok, porque o jogo necessitou desse tempo de acréscimo. De acordo com a regra, o tempo de acréscimo que árbitro indica é o tempo mínimo que deve ser jogado. Aí o que vale mesmo é o relógio do árbitro – completou.

O Botafogo volta a campo no domingo para enfrentar o Resende no Kleber Andrade, às 16h, pela penúltima rodada da Taça Guanabara (primeira fase do Carioca).

Campeão pelo Botafogo revela mágoa com o clube

O técnico Enderson Moreira, campeão da Série B pelo Botafogo em 2021, revelou mágoa com o clube carioca. Em entrevista ao programa “Primeiro Tempo”, o atual treinador do Sport comentou sobre sua saída do Glorioso, e destacou não ter se incomodado com a decisão de John Textor em trocar o comando da equipe.

Na entrevista, Enderson comentou que entende a situação do Botafogo a partir do momento em que o clube passa a ter um dono. “A partir do momento em que o clube passa a ter um dono, é normal que ele tenha suas convicções e queira mudanças. É claro que não foi em função de resultado, muito diferente disso, vínhamos de um título da Série B, iniciando um trabalho para 2022 sem praticamente recurso nenhum, com poucas contratações, pouquíssimo investimento. A expectativa que tínhamos naquele momento é que, com a compra do Botafogo, os recursos fossem aparecer e iniciássemos um trabalho, mas eles pensaram de uma maneira diferente e eu respeito muito isso”, afirmou o treinador.