Urgente! Atletas do Botafogo podem acabar na cadeia
As cinco jogadoras do Botafogo que acompanhavam o influenciador Vitor Vieira Belarmino na noite do atropelamento que resultou na morte do fisioterapeuta Fábio Toshiro Kikuta, em julho, terão que responder por omissão de socorro. As atletas, com idades entre 18 e 20 anos, estão em liberdade, enquanto o processo segue na Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
A juíza Alessandra da Rocha Lima Roidis decretou a prisão de Belarmino, que permanece foragido há quase três meses. Para saber mais detalhes acompanhe as informações a seguir no Portal do Botafoguense.
Jogadoras do Botafogo responderão por omissão de socorro em caso de acidente fatal
As jogadoras do time sub-20 do Botafogo — Amanda Camargo e Silva, Mirelly da Silva Campos, Julia Teixeira de Sousa, Débora Letícia da Silva Paz (conhecida como Débora Bebê) e Karolayne Melo Fernandes Ferreira (Karolzinha) — foram citadas na decisão emitida no final de setembro. Amanda, além de jogadora, é influenciadora digital com mais de 480 mil seguidores no Instagram.
No dia do acidente, as atletas deixavam uma festa de aniversário com Belarmino, que dirigia um conversível. A Polícia Civil indiciou o influenciador por homicídio doloso, indicando intenção de matar. Ana Paula Couto, advogada criminalista, esclarece que, como as mulheres não são autoras do crime, suas punições serão distintas.
“A conduta será tipificada no artigo 135, parágrafo único, do Código Penal, cuja pena varia de três meses a um ano e seis meses de detenção ou multa”, explicou Couto.
Enquanto o processo avança, as jogadoras têm mantido suas atividades normais, incluindo treinos e partidas. A audiência de instrução ainda não foi agendada. Couto afirma que, na ausência de restrições da juíza, elas podem continuar suas vidas normalmente.
O Botafogo de Futebol e Regatas declarou que está monitorando a situação desde o início e oferece suporte social e psicológico às atletas, enfatizando seu compromisso em contribuir para a elucidação do caso.
Fábio Toshiro, que acabara de se casar, foi atropelado enquanto atravessava a Avenida Lúcio Costa, no Recreio, por uma BMW dirigida por Belarmino, que estava a uma velocidade entre 92 e 118 km/h, bem acima do limite permitido de 70 km/h. A polícia apreendeu o veículo no dia seguinte ao acidente. A perícia constatou que, se Belarmino respeitasse o limite de velocidade, teria conseguido frear antes da colisão.
O corpo de Toshiro foi enterrado em 15 de julho no Cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador. A família do fisioterapeuta tem realizado manifestações em busca de justiça e se mobiliza em campanhas para encontrar Vitor Belarmino, cuja imagem já aparece no Portal dos Procurados do Disque Denúncia.