Notícia de última hora gera caos no Rio de Janeiro e Botafogo pode perder muita grana
Com o prazo estipulado pelo Ministério da Fazenda para a solicitação de autorização para operar no Brasil encerrado no último dia 20 de agosto, duas importantes casas de apostas, Parimatch e Betsat, ainda não protocolaram seus pedidos.
As duas empresas são patrocinadoras master de clubes da Série A do Campeonato Brasileiro, Botafogo e Vitória, respectivamente. Para saber mais detalhes acompanhe as informações a seguir no Portal do Botafoguense.
Botafogo: Parimatch e Betsat sem autorização para operar em 2025
Até a data limite, o Ministério da Fazenda recebeu 113 pedidos de outorga de casas interessadas em atuar no Brasil, garantindo uma resposta ainda em 2024 para aqueles que cumprissem o prazo.
A autorização permitiria que essas casas começassem a operar regularmente a partir de janeiro de 2025. No entanto, Parimatch e Betsat não constam na lista de pedidos recebidos e confirmaram ao InfoMoney que ainda não enviaram suas solicitações.
Para as casas que não obtiverem a licença, a nova regulamentação impõe restrições severas, incluindo a proibição de publicidade e patrocínios em eventos esportivos, como placas publicitárias e estampa em camisas de times.
A Betsat, patrocinadora do Vitória, pode enfrentar um “hiato” na sua visibilidade na camisa do clube caso não regularize sua situação antes do fim do contrato em 2026. Em resposta, a Betsat expressou a intenção de protocolar a autorização e considerar parcerias locais para manter sua presença no mercado brasileiro.
Por outro lado, a Parimatch possui um contrato com o Botafogo que se encerra no final de 2024. Apesar de o clube não estar imediatamente impactado pela falta de autorização, a Parimatch afirmou que está ajustando suas operações para cumprir as novas regulamentações e acredita que conseguirá protocolar sua solicitação em breve.
Os desafios enfrentados por essas casas refletem uma mudança significativa no mercado de apostas, que tem se tornado um patrocinador crucial para clubes de futebol no Brasil. As alternativas para as empresas que perderam o prazo incluem fusões e aquisições, com a possibilidade de atuar sob marcas já estabelecidas.
A situação destaca a importância de conformidade com as novas regras para manter a presença e visibilidade no competitivo cenário esportivo brasileiro.