O debate sobre o fair play financeiro voltou à tona no futebol brasileiro, e Julio Casares, presidente do São Paulo, destacou o tema em entrevista à “ESPN”.
O dirigente mencionou o Botafogo e seu acionista majoritário, John Textor, ao discutir a necessidade de uma regulação mais rígida no futebol, especialmente no que diz respeito aos clubes administrados por SAFs (Sociedade Anônima do Futebol). Para saber mais detalhes acompanhe as informações a seguir no Portal do Botafoguense.
Julio Casares critica modelo de fair play financeiro e cita Botafogo e John Textor
Casares questionou o desequilíbrio gerado por investimentos superiores ao faturamento dos clubes, mencionando que é necessário estabelecer um teto de gastos. “Um clube que fatura X não pode investir em um jogador acima do seu faturamento. Isso contraria os órgãos reguladores. O mercado precisa de regras claras”, afirmou.
O presidente do São Paulo também criticou a atuação de holdings que controlam diversos clubes ao redor do mundo, apontando possíveis conflitos de interesse em transações entre equipes do mesmo grupo. “Há uma ciranda de atletas. Eu questiono: os meus 15% foram de mercado ou transações corporativas?”, disse, pedindo maior transparência por parte da CBF.
O Botafogo, que lidera o Campeonato Brasileiro, foi citado como exemplo de clube que tem recebido críticas pelos altos investimentos. Em 2023, os gastos do clube superaram os R$ 370 milhões.
Apesar das reclamações, John Textor, acionista majoritário do Botafogo, tem reagido com ironia, inclusive comparando os investimentos com os do Flamengo, outro clube com alto poder financeiro. O debate sobre o fair play financeiro continua a dividir opiniões no futebol nacional.
