Presidente do rival foi contra o Textor e revelou qual é a verdadeira solução para o futebol brasileiro

No recente podcast “Flashscore”, transmitido diretamente do evento Confut, Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, expressou sua oposição à proposta de “teto salarial” defendida por John Textor, acionista da SAF do Botafogo. 

Bittencourt, em sua declaração, criticou a ideia de limitar os salários dos jogadores, argumentando que a solução mais eficaz seria a implementação do fair play financeiro. Para saber mais detalhes acompanhe as informações a seguir no Portal do Botafoguense.

Presidente do Fluminense critica ideia de teto salarial defendida por John Textor

“Discordo dele, porque não falou de fair play financeiro, falou de teto salarial. Não precisamos de teto salarial, mas de fair play financeiro, porque baliza os gastos anuais do clube. Se quer pagar R$ 100 mil a todos os jogadores e R$ 5 milhões para Cristiano Ronaldo ou Neymar, é escolha do clube. O que não pode é gastar mais do que fatura”, disse Bittencourt.

O presidente do Fluminense argumentou que a proposta de teto salarial não é a melhor abordagem para resolver as disparidades financeiras entre os clubes. “Se não tiver teto salarial, o Bahia vai ganhar diversos campeonatos por ser do Grupo City. É justamente o contrário, os clubes vão comprar jogadores sem ter condição, mas se tiver salário todo mundo igual ele compete com quem faz uma gestão”, explicou.

Bittencourt destacou que o fair play financeiro permitiria que cada clube fizesse uma gestão responsável de suas receitas e gastos. “Tem que limitar os gastos, aí cada um faz sua gestão e monta o time de acordo com suas receitas, que infelizmente não é o que acontece no Brasil. Clubes como Fluminense e Fortaleza tentam manter suas contas em dia e mesmo assim ganhar campeonatos, enquanto outros clubes, que não vou citar nomes porque são amigos, gastam muito mais do que nós com um desempenho financeiro inferior.”

A discussão sobre fair play financeiro ganhou nova dimensão após a recente goleada do Botafogo sobre o Flamengo por 4 a 1, o que gerou críticas e reforçou o debate sobre a necessidade de uma regulamentação financeira mais rígida no futebol brasileiro.