FERJ abraça John Textor e solta os cachorros pra cima da CBF

Na noite de quinta-feira (8), a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) divulgou um comunicado sem assinatura que critica duramente a arbitragem brasileira, descrevendo-a como estando “no CTI, à beira da morte”.

 O texto, que não cita nomes específicos, destaca o crescente descontentamento dos clubes com os erros frequentes dos árbitros e aponta para uma “inabalável e exuberante desuniformidade de critérios” nas decisões. Para saber mais detalhes acompanhe as informações a seguir no Portal do Botafoguense.

Ferj critica arbitragem brasileira e pede maior atenção da CBF

A Ferj solicita que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ouça as demandas dos clubes em relação à arbitragem. O comunicado surge em meio a um período conturbado para a arbitragem nacional, especialmente após recentes partidas da Copa do Brasil. 

O Botafogo, por exemplo, manifestou sua insatisfação com a expulsão de Gregore no confronto contra o Bahia, considerando a decisão como injusta. Da mesma forma, o Flamengo expressou seu descontentamento com a arbitragem na derrota para o Palmeiras, que incluiu um pênalti não marcado e uma aparente falta de critério por parte dos árbitros.

A crítica da Ferj reflete uma crescente frustração dentro do futebol carioca e brasileiro em geral, com a esperança de que a CBF tome providências para melhorar a qualidade e a consistência das decisões arbitrais.

Veja o texto na íntegra divulgado pela Ferj:

“Toda rodada temos repetidos problemas de arbitragem que já se tornaram motivo de chacotas, ultrapassaram, há muito, o chamado “choro de perdedor” para cada vez mais fazer crescer o descrédito, a dúvida, a incerteza da competência; a vulnerabilidade, fragilidade ou imperfeição do conjunto que abrange a formação, seleção, treinamento, escalas, avaliação de desempenho, dentre outras valências, onde as métricas variam com a singularidade de quem as administra à sua vontade, com impactos negativos diretos causadores de insegurança das competições, debilidade das explicações e a evidência da inabalável e exuberante desuniformidade de critérios.

Tudo isso com reflexos muito ruins para todos, principalmente para os clubes e campeonatos. Não encontro nenhuma justificativa para a possível insensibilidade e impermeabilidade ao clamor que tomou conta do tema arbitragem, de maneira uníssona, transformando a CBF em alvo dos mais variados ataques e o presidente colocado isoladamente no meio do furacão, como se nós, Federações, não tivéssemos nada a ver com isso, não fôssemos atingidos, ou como não estivéssemos incomodados com o que está acontecendo, numa insensibilidade injustificável e total falta de apoio ao presidente, que está sendo responsabilizado e atingido até mesmo por maledicências e delírios alheios, como se dele partissem orientações para a intencionalidade de erros destinados e prejudiciais a esse ou aquele clube, por esse ou aquele motivo.

Penso que urge uma reflexão sobre a necessidade imediata de que sejam reunidos e ouvidos os mais prejudicados, os clubes, para um debate sobre caminhos a serem seguidos que possam conduzir a melhores resultados.

Impossível, infantil e vazia, nos tempos atuais, com a tecnologia que se dispõe, a hipótese da existência de apenas um único ser com sapiência capaz de congregar todas as soluções e como se fosse impossível e não permitido a qualquer outro mortal não saber ver, enxergar, registrar, processar e concluir o que se passa.

Só um louco extremamente soberbo acredita nisso. É evidente, incontroverso e inquestionável que a orquestra está desafinada ou “afinada” demais, quem sabe? (músicos(?), maestro (?), ambos (?), nenhum deles (?)).

Isto posto, cabe um diagnóstico etiológico preciso para que se tenha um tratamento eficaz e um prognóstico satisfatório para o bem e a tranquilidade de todos. E os clubes não podem ficar de fora disso. É o que se espera e o que pode e deve ser feito.

O paciente “arbitragem” está no CTI, à beira da morte, e o tempo do “L’État c’est moi” já se foi com um certo Luis alguma coisa.

Pensemos todos nisso.”