Senador puxou as cortinas e mostrou que CBF mentiu na CPI
Carlos Portinho, um dos senadores mais empenhados na CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas mais uma vez chamou a atenção. Dessa vez foi em outra sessão que aconteceu na tarde de ontem, terça-feira, dia 6.
Segundo ele, a CBF vem falhando constantemente e isso não passará batido. Ele denunciou que a instituição mentiu ao dizer que não é obrigada a ter um oficial de integridade. Além disso, também falou sobre o funcionamento do VAR:
“Do período após o Sr. Rômulo Reis, em 2022, até 2024, com o Sr. Gussem, quando ele entrou, pelo menos, não houve oficial de integridade, e pelo menos 109 alertas foram enviados pela Sportradar, acusando possível manipulação em partidas que a gente já viu da Série B, Série C e Série D do futebol brasileiro. A CBF está brincando com um assunto sério, está brincando com esta CPI.” – iniciou.
CBF precisa ficar atenta
É um dos primeiros movimentos que atingem de fato a CBF e mexem com a honestidade da instituição, por isso, algumas coisas devem mudar ou acontecer nos próximos dias, semanas ou meses. Certamente a instituição deve reagir.
Esse espaço no cargo aconteceu no período em que John Textor relata ter existido erros no Campeonato Brasileiro de 2023, com relatórios realizados pela “Good Game!”.
“É inadmissível o que o presidente da CBF, Sr. Ednaldo, por quem eu tenho o maior respeito, mas ninguém aqui é palhaço, escreveu e botou no papel, não foi de boca, não: que não existe nenhuma obrigação de qualquer natureza. Como não, se a Fifa está aqui, obrigando?” – disse Portinho após provar a necessidade com um documento da Fifa de 2012.