De onde vem todo o dinheiro do Botafogo?
R$ 245 milhões, esse foi o valor que o Botafogo utilizou para contratar Luiz Henrique e Thiago Almada que nas próximas semanas devem atuar juntos pelo clube. Mas, como o clube consegue fazer esses investimentos inimagináveis há alguns anos?
A resposta é: SAF. O modelo adotado pelo clube que foi legalizado no Brasil há alguns anos salvou o Botafogo que nas últimas duas décadas sofreu demais com dívidas e problemas na justiça. Felipe Neto, um dos investidores do Botafogo há anos atrás chegou a dizer que o time não tinha bola para treinar:
“O Botafogo ia acabar. O Botafogo não tinha dinheiro para comprar bola. Eu estava lá, não estou falando porque eu soube não, eu estava ajudando. O Botafogo não tinha dinheiro para comprar bola. Teve um treino que não tinha bola, e o Montenegro (ex-presidente do clube na década de 1990), um cara que ajudou muito, teve que comprar um pack de bola” – afirmou em entrevista ao Podpah.
Botafogo se reconstruindo
Quando acertou a compra do Botafogo em 2022, John Textor em contrato firmou um acordo de ano após ano realizar aportes ao clube, em 2024, por exemplo, o empresário realizou um deposito de R$ 113,9 milhões que entra direto nas contas do clube.
Com isso, o Botafogo negocia multas que tem atrasadas, contas que o clube traz de anos atrás e aos poucos vai se reestruturando. Ainda restam dois aportes do empresário, no ano passado ele também o fez, com valores parecidos.
Quanto as contratações, muitas vezes, as de mais impacto, Textor faz em conjunto. O atleta assina contrato com o Botafogo e também com o grupo de investimentos do empresário. Sendo assim, a maior parte do dinheiro sai do grupo e o atleta pode jogar tanto pelo Botafogo quanto por qualquer um da rede da Eagle Football.