O empresário americano John Textor, investidor no futebol brasileiro e proprietário do Botafogo, trouxe à tona uma questão delicada e controversa no mundo do futebol: a interferência desnecessária de intermediários em negociações de jogadores.
Em uma recente entrevista, Textor expressou sua frustração com a prática comum de incluir agentes e terceiros em transações que poderiam ser resolvidas diretamente entre clubes. Para saber mais detalhes acompanhe as informações a seguir no Portal do Botafoguense.
John Textor expõe: Intermediários desnecessários comprometem negociações no futebol
Segundo Textor, a situação ideal seria uma negociação direta entre os clubes interessados, sem a necessidade de intermediários.
“Um clube vai até o outro dizendo ‘eu quero comprar o seu jogador’, sem nenhum empresário envolvido. E quem está recebendo a ligação responde ‘tudo bem, mas para fazer negócio com a gente você precisa falar com esse empresário’. Era entre os clubes, por quê? O link está lá, eu gosto do seu jogador porque ele me venceu na semana passada. Posso tê-lo? Porque eu quero. Não tem necessidade de outro empresário ser envolvido no negócio sem ser o do jogador, que tem que receber a compensação dele”, argumentou Textor.
Para o empresário, a introdução de uma terceira parte muitas vezes serve para atender a interesses pessoais e financeiros dos presidentes de clubes.
“Envolver uma terceira parte é uma forma de um presidente dizer ‘eu te arrumei uma compensação, quero que compre um imóvel para mim no sudeste do Brasil ou de Portugal’. Eu particularmente fico muito ofendido com a introdução de uma terceira parte, ou de um empresário que se diz parte do que não é”, concluiu Textor.
Essas declarações levantam um debate importante sobre a transparência e a ética nas negociações do futebol moderno, destacando a necessidade de reformas que possam garantir que os interesses dos clubes e dos jogadores sejam priorizados acima de quaisquer outros interesses.
