Textor colocou as cartas na mesa e explicou dívida milionária do Botafogo

Apesar de estar investindo pesado no elenco para 2024, o Botafogo ainda convive com dívidas, assim como a maioria dos clubes no Brasil. O problema, no entanto, acontece quando as mesmas saem do controle e não é isso que tem acontecido.

Há alguns meses atrás, o clube recebeu notificações de um escritório de advocacia que cobrava 13 processos do clube. No total, o valor cobrava cerca de R$ 20 milhões da SAF, alguns deles, dos irmãos Eduardo e Leonardo Cornacini, referente as negociações de Textor e Adryelson.

John Textor, dono da SAF do Botafogo falou abertamente sobre o assunto e o tratou com naturalidade, entendendo como funcionam as coisas por aqui. Textor, por ser do ramo de investimentos, sabe como lidar com dívidas:

“Eu vou falar genericamente sobre isso. Os empresários por trás disso, os irmãos, que me dou bem com um deles e com o outro não, penso que fizeram um processo manipulativo. Porque foi criado como múltiplas ações, quando é apenas uma disputa. Foi feito de um jeito para nos envergonhar e colocar pressão em nós” – explicou ao GE (Globo Esporte).

Botafogo tem tudo sob controle

Essa “ação” que Textor se refere e que os empresários estiveram envolvidos nos últimos meses e semanas foi uma que veio à mídia para tentar colocar o Botafogo como mau pagador. Empresários estariam receosos de fazer negócios com o clube.

Assim como em todo o mundo, em negociações, empresários recebem comissões e por aqui não é diferente. Alguns casos do Botafogo atrasaram mas não foram todos e nos relatos que vinham sendo dados, parecia que o clube devia a todos e não pagava ninguém:

“Nós vamos lutar contra isso, eu não ligo para constrangimento, não fico com vergonha facilmente. Nós temos disputas, somos uma empresa. Em algumas estaremos errados, em outras vamos ao tribunal tentar ganhar o processo” – acrescentou Textor.