Comentarista analisa fala de Textor e diz que Botafogo se tornou “cobaia”

Reprodução/SporTV

O jornalista Rodrigo Capelo, comentarista dos canais SporTV e do portal ge, analisou a fala do empresário John Textor, que expos brechas na lei da SAF, que foi usada como base jurídica para a compra do Botafogo.

Um dos principais temas foi a Lei da SAF e como ela ainda não é respeitada no Brasil, com diversos juízes não a levando em consideração. Como no caso de penhoras, em vez de respeito ao Regime Centralizado de Execuções, como determina a Lei da SAF.

No programa Redação SporTV desta quinta-feira (26), Capelo comentou a fala de Textor. “John Textor deu uma entrevista ontem, em live ao FogãoNET, e falou sobre diversos assuntos, desde contratação de jogadores até a constituição da SAF, um assunto um tanto quanto controverso até pela maneira como ele tratou (…) Foi uma entrevista que neste ponto especificamente foi bastante incisiva e deve ter magoado senadores e juízes (…) Textor mostrou o traço impulsivo da personalidade dele, ele fala sobre esses assuntos com muita clareza, muito abertamente. Sou sempre favorável à transparência, mas nesse caso ele pode incomodar justamente as pessoas que estão julgando o Botafogo”, explicou o jornalista.

“A gente sabe que não tinha como Botafogo ficar como estava, com R$ 1 bilhão em dívida, com um gestão desastrosa, na Série B, sem capacidade de competir e pagar essas dívidas. Alguma coisa tinha que ser feita. Tem um processo e esse processo vai adiante, com erros e acertos, de todas as partes, do governo, de quem está montando essas leis e dentro do clube também.”

John Textor dá declaração que deixa o torcedor do Botafogo preocupado; VEJA

O dono da SAF do Botafogo, John Textor, deu declaração que deixou o torcedor do Glorioso preocupado. O empresário expos brecha na lei das SAFs e mostrou dificuldades de solucionar problema na interpretação da lei. As informações são do ge.

Ao site FogãoNET, Textor disse: “A Lei da SAF está quebrada. Ela não funciona. Começamos a controlar o clube no dia 11 de março, e desde o começo sentimos que os juízes e as cortes brasileiras não tiveram cuidado em interpretar a lei como ela foi criada”.