“Ano passado foi turbulento. Não vou deixar o que aconteceu ano passado passar impune, estamos em uma nova temporada. Temos provas pesadas, 100% confirmadas, de que o Palmeiras vem sendo beneficiado por manipulação de resultados por pelo menos duas temporadas” – foi o que John Textor disse em uma live e despertou a ira do clube paulista e também da CBF.
Desde então, Textor e Leila Pereira, presidente do Palmeiras, não pararam mais de trocar farpas e alfinetões. A CPO da manipulação e apostas esportivas do futebol brasileiro também começou a se mover com maior rapidez em busca das provas que John dizia ter.
As mesmas foram entregues pelo empresário a Jorge Kajuru, senador que está responsável juntamente com Romário pela CPI que vem colhendo depoimentos e provas. Dois lances em questão tem chamado a atenção dos envolvidos e em ambos, o Palmeiras foi beneficiado.
Palmeiras deve se retratar
O primeiro em um jogo entre Palmeiras e Vasco em que um gol de Paulinho contra o Alviverde foi anulado de maneira bastante confusa. Segundo o jornal “O Globo” houve dúvida quanto às linhas traçadas na origem do lance e pela ação do VAR fora do protocolo.
Já o segundo lance foi o qual deu origem a primeira reclamação de Textor sobre manipulações no futebol brasileiro. O jogo em questão é o de Botafogo x Palmeiras e impressionou os senadores o fato de a cabine do VAR não mostrar ao árbitro de campo todos os ângulos, principalmente o que mostra que o zagueiro toca primeiramente a bola.
Leila foi convidada a depor na semana passada, mesma semana onde Júlio Casares, presidente do São Paulo também foi prestar seu depoimento. A presidente do clube desmarcou o compromisso horas antes dele acontecer e despertou estranheza e também chateação por parte de Kajuru que não respondeu bem a atitude.