CPI vai ouvir árbitros do polêmico jogo entre Botafogo x Palmeiras
Onde tudo começou! CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas irá ouvir árbitros envolvidos no confronto que deu início a tudo. Foi em Botafogo x Palmeiras do ano passado que John Textor acusou a CBF de manipulação e desde então, nunca mais parou.
“O mundo todo viu, isso não é cartão vermelho. Ele (Adryelson) pegou a bola primeiro. Não tenho certeza nem se foi falta. Mas não é cartão vermelho, ele mudou o jogo. Isso é corrupção, isso é roubo. Por favor, me multa, Ednaldo, mas você precisa renunciar amanhã de manhã. É isso que precisa acontecer. Esse campeonato se tornou uma piada. Ninguém merece isso, esses jogadores do Palmeiras não querem ganhar desse jeito, nós não queremos perder desse jeito. São cinco jogos seguidos. Senhores, vocês jogaram um bom jogo, não é culpa de vocês, mas isso é corrupção. Isso precisa mudar. Ednaldo, você precisa renunciar pelo bem do jogo. Isso precisa acabar. Isso é roubo, me multa. Você não pode me expulsar, é meu estádio, eu vou continuar aqui” – foi o que disse o empresário após a partida ao Premiere.
Na mesma semana, Ednaldo o processou por calúnia e farpas começaram a ser trocadas por todos os lados. O final do campeonato, todos sabem, mas Textor não engoliu a arbitragem daquela partida e a colocou em seu anexo de provas.
Botafogo se sentiu prejudicado
No lance em questão, Adryelson acerta a bola antes e depois atinge o jogador do Palmeiras. A ação de expulsão chama a atenção pois a jogada acontece na lateral do campo, ou seja, não era uma chance clara e manifesta de gol.
Após a expulsão o Palmeiras ganhou aquele gás a mais e conseguiu virar o jogo de maneira avassaladora para cima do Botafogo que aos poucos, foi deixando o título escapar pelos dedos. Agora, todos envolvidos na arbitragem daquele dia, foram convidados para prestarem depoimentos.
Braulio da Silva Machado (Fifa/SC) árbitro da partida, o VAR Rafael Traci (Fifa/SC), o AVAR Frederico Soares Vilarinho (MG) e o AVAR 2 Diego Pombo Lopez (BA) foram chamados. No requerimento feito pelo senador Carlos Portinho (PL-RJ), foram citadas os seguintes motivos: “lances polêmicos que despertaram a atenção da mídia e da opinião pública”; “esclarecimentos sobre os critérios adotados e as circunstâncias que envolveram as decisões controversas”.