O presidente da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, Jorge Kajuru (PSB-GO), se mostrou indignado com a recente mudança de postura de John Textor em relação às provas de manipulação de jogos que o empresário entregou aos senadores.
Segundo Kajuru, Textor havia autorizado a divulgação de parte das provas, mas, posteriormente, optou pelo sigilo total. Para saber mais detalhes acompanhe as informações a seguir no Portal do Botafoguense.
John Textor muda de ideia e pede sigilo para provas de manipulação, gerando revolta no presidente da CPI
“Eu não entendo. Para mim, ele mandou as provas. Eu, como presidente da CPI, recebi tudo. A única coisa que me deixou chateado é que na videoconferência comigo ele disse que parte das provas eu poderia dar publicidade. De repente, ele me manda tudo e me pede sigilo de tudo”, declarou Kajuru em seu programa na Rádio BandNews Goiânia.
O senador ressaltou que já havia registrado a conversa com Textor e que, caso o empresário não apresente provas concretas, “não haverá nenhuma dúvida mais: ele queria fazer uma confusão no futebol brasileiro”. Kajuru ainda questionou as reais motivações de Textor e se ele realmente possui todas as provas que alega ter, especialmente contra times como Palmeiras e São Paulo.
“John Textor veio para o Brasil só para fazer bagunça e voltar porque está vendo que é uma fria dirigir o Botafogo e aqui não vai ganhar a grana que ele esperava? Essa é a primeira dúvida. Ele tem realmente todas as provas ditas, declaradas, especialmente contra times do tamanho de um Palmeiras, de um São Paulo? É outro ponto de interrogação”, questionou Kajuru.
O presidente da CPI também mencionou dois lances específicos do jogo Palmeiras x São Paulo (5×0), pelo Brasileirão de 2023, que, segundo ele, levantam suspeitas. Kajuru afirmou que a CPI irá analisar os lances e que as imagens serão disponibilizadas para que o público possa julgar por si só.
A mudança de postura de John Textor em relação às provas de manipulação certamente terá um impacto significativo nas investigações da CPI. Resta saber se o empresário conseguirá apresentar as provas concretas que alega ter e se elas serão suficientes para embasar suas denúncias.
