Em meio a um cenário turbulento de críticas e acusações no cenário futebolístico brasileiro, Wilson Luiz Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, veio a público rebater recentes declarações e esclarecer pontos cruciais sobre o funcionamento da arbitragem no país.
Em resposta a Marcos Braz, vice de futebol do Flamengo, Seneme negou veementemente as acusações de intervenção externa no trabalho dos árbitros do VAR durante as partidas. Para saber mais detalhes acompanhe as informações a seguir no Portal do Botafoguense.
Seneme refuta acusações de intervenção externa no VAR e minimiza denúncias de manipulação de resultados no futebol
“Não há possibilidade de qualquer tipo de contato com os árbitros durante os jogos. Estamos convidando os clubes a observarem o trabalho da cabine do VAR para que compreendam melhor o processo. Não posso comentar sobre práticas do passado, mas posso garantir que no momento atual não há espaço para isso”, declarou Seneme em entrevista à ESPN.
Quanto às denúncias feitas por John Textor, acionista da SAF do Botafogo, sobre possíveis manipulações de resultados no futebol brasileiro, Seneme demonstrou incômodo e anunciou sua participação na CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, marcada para o próximo dia 16.
“Estarei na CPI do Senado para prestar todos os esclarecimentos. Não vou dar atenção a alegações sem fundamento. Prefiro focar em questões concretas e relevantes para a arbitragem brasileira”, afirmou Seneme.
Sobre as especulações de que árbitros estariam sendo afastados, Seneme esclareceu que nenhum juiz foi colocado “na geladeira”, ressaltando que o processo de avaliação e desenvolvimento dos árbitros visa ao aprimoramento constante.
“Nenhum árbitro foi afastado. Temos um programa de observação e desenvolvimento para garantir que retornem aos gramados no melhor momento. É essencial entender que a pressão faz parte do ambiente e os árbitros precisam estar preparados para lidar com ela”, concluiu Seneme.
Com estas declarações, Seneme busca trazer transparência e confiança ao trabalho da arbitragem brasileira, em meio a um contexto marcado por questionamentos e polêmicas.
