CBF está com medo do John Textor e esse é o motivo
Em meio às crescentes controvérsias envolvendo a manipulação de resultados no futebol brasileiro, o nome de John Textor, proprietário da SAF Botafogo, surge novamente em destaque.
Em uma análise conduzida pelo renomado jornalista Flávio Prado, da Jovem Pan, nesta terça-feira (6), a lembrança do papel de Textor foi trazida à tona. O comentarista relembrou a recente reclamação do Flamengo contra a arbitragem após o empate com o Red Bull Bragantino.
Textor: Dono da SAF Botafogo escapa de suspensão, mas é multado em caso de manipulação de resultados no Futebol Brasileiro
“Mostraram medo do Textor. E a partir daí, aliás, a própria Inteligência Artificial do Botafogo fala que o Flamengo foi prejudicado naquele jogo. Eu até não achei, mas a inteligência artificial do Textor fala que foi. Enfim, não conseguem punir o Textor de uma maneira que ele sossegue. Ele continua deitando e rolando. Faz CPI, faz o escândalo, não sei o que e tal. Aí o Flamengo vai para esse jogo e é muito prejudicado pela arbitragem. A CBF está com medo do Textor. Por que está com medo do Textor? Isso que me deixa meio cabreiro. Será que ele descobriu alguma coisa? A CBF afinou muito. Eu acho que o Textor não tem prova de nada, mas o fato da CBF ter afinado para ele é complicado“, observou Prado.
No entanto, as últimas reviravoltas no caso envolvendo John Textor mostram que a situação ainda está longe de se resolver. Na segunda-feira(5), Textor escapou de uma suspensão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) durante o julgamento das acusações de manipulação de resultados. O empresário estadunidense recebeu um prazo de cinco dias para apresentar as provas que alega possuir sobre as denúncias.
Apesar de evitar a suspensão, Textor não saiu ileso das decisões do STJD. Ele foi multado em R$ 60 mil, e o valor será destinado às vítimas da tragédia climática que assolou o estado do Rio Grande do Sul.
Esse desfecho coloca em evidência não apenas as tensões entre os clubes e as entidades reguladoras, mas também a fragilidade das provas e a complexidade em punir efetivamente os envolvidos em casos de manipulação de resultados.