Meses atrás, John Textor garantiu que tinha áudios de árbitros que caracterizavam manipulações de resultados e os mesmos, agora, foram publicados na mídia. John já os entregou a polícia civil e também a CPI que está investigando esses casos.
O jornal “O Globo” teve acesso a um desses materiais e o publicou. Nele, fica certo de que se trata de um jogo de série C do Campeonato Brasileiro. Ou seja, a CBF é quem comanda a competição e Textor disse que recebeu esse áudio de alguém dentro da instituição:
“Eu apitei, pô. Apitei. Entendeu? Deixei de ganhar muito dinheiro também. Mas o que eu podia fazer, eu fiz. Não é fazer loucura, igual eu não fiz. O cavalo passou selado e eu montei nele. Aos 16 minutos eu dei um pênalti “pros” caras. Entendeu? Aquele pênalti 50%? Eu dei, pô. Os caras, porra, bateram o pênalti na trave. E depois eu fiquei dando tudo para os caras. O pênalti que eu dei foi de agarra agarra dentro da área. Depois ninguém se agarrou mais, não teve mais como. E a bola não quis entrar. Dei oito minutos de acréscimo no segundo tempo” – segundo a transcrição do áudio.
Árbitros estão sendo analisados
Ainda não se sabe se existem evidências para árbitros que atuam nas primeiras divisões do futebol brasileiro ou então de federações que são exemplares no Brasil. A verdade, é que agora, todos os jogos estão sendo analisados.
John Textor levantou uma hipótese e deu argumentos e provas plausíveis para que as mesmas se sustentem e nas próximas semanas, novidades devem aparecer. Raphael Claus, escalado para apitar Flamengo e Botafogo no final de semana é um dos alvos de Textor.
O empresário ainda se ofereceu para ajudar nas melhoras do futebol brasileiro, com mais câmeras, mais recursos e tem feito sua parte. Cabe agora, a CBF escutá-lo ou então continuar nessa briga, que parece estar longe de terminar.