Presidente do Atlético-GO fala sobre máfia da arbitragem e cita John Textor
Como de costume, mais uma rodada do Campeonato Brasileiro onde o destaque foi a péssima arbitragem do Brasil. Isso vem acontecendo há alguns anos no futebol brasileiro e John Textor ganhou ainda mais razão após a primeira rodada da competição.
O Atlético Goianiense é um dos times que mais tem a reclamar. Diversos lances polêmicos no jogo e muitos deles, causados pela falta de qualidade da arbitragem brasileira. O clube reclama de um jogador expulso injustamente e também de um pênalti marcado no último minuto a favor do Flamengo:
“Hoje aqui foi um assalto. Uma vergonha. A máfia da arbitragem estava hoje aqui presente. Não são todos os árbitros, mas o que esse cidadão de Minas Gerais veio fazer é uma vergonha. Se o Ednaldo não tiver moral para tomar uma atitude ele pode desistir. Sinceramente, desiste de tudo do futebol” – disse Adson Batista, presidente do Atlético Goianiense.
John Textor fez o mesmo
A declaração muito se parece com a que foi feita por John Textor alguns meses atrás no jogo entre Botafogo e Palmeiras, que acabou com vitória para o clube paulista. Na ocasião, John foi processado por Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.
“Hoje esse cidadão entrou aqui para desestabilizar nosso time. Tirou meu treinador, inverteu tudo, tumultuou de todos os sentidos. A arbitragem brasileira vai acabar com o futebol brasileiro, vamos perder tudo que temos de essência. Nós temos uns cinco ou seis árbitros que dão conta. Você faz investimento, trabalho sério, vem um cidadão mal-intencionado, o tempo todo intimidando nossos jogadores, invertendo fala e ajudando o Flamengo, que não precisa disso. Peço apoio de todos que amam futebol, principalmente meus companheiros. Recebi mensagem de vários grandes clubes do Brasil, indignados com o que aconteceu aqui em Goiânia. Uma vergonha. O Atlético foi assaltado por um cidadão mau-caráter, entrou o tempo todo invertendo tudo, agradando a torcida do Flamengo” – acrescentou.
Quando perguntado sobre John Textor e as acusações que o empresário vem fazendo sobre o mesmo assunto, Adson respondeu:
“Não posso falar nada. Só falo do que vi aqui hoje. Como vou falar de situação que não tem prova, não tem nada claro? Hoje o Atlético-GO foi assaltado, um cidadão veio aqui para dar o resultado para o Flamengo. Isso foi claro. Seneme, pede para sair. Você não dá conta de controlar essa máfia. Pode me suspender, fazer o que for, ninguém vai mudar o que penso. Isso aqui é uma máfia. Não é toda a arbitragem brasileira, tem bons árbitros, mas a maioria não tem condição de apitar futebol profissional, são árbitros sem condição moral e técnica.” – completou.