Pela primeira vez desde o ano passado, quando a situação das acusações começou, Marcos Braz falou sobre o assunto. O Vice-presidente de futebol do Flamengo seguiu os passos de Leila Pereira e falou sobre punição à John Textor.
A verdade, é que a maioria dos diretores e envolvidos no futebol brasileiro tem a mesma opinião e a falta de provas é o principal ponto. Marcos foi questionado sobre o que pensa das acusações de Textor na cerimônia de encerramento do Campeonato Carioca:
“Isso é ruim para todo mundo. É ruim para você que trabalha no esporte, é ruim para todo mundo que acompanha… Isso é muito sério. Quando você tem denúncias como essas, na minha cabeça, tinha que apresentar junto com as provas. E quem não consegue apresentar, deveria ter uma punição exemplar, muito mais do que você reclamar de um juiz no jogo, por exemplo. Eu também reclamo, também faço. Às vezes você fala algo que não deveria falar de um juiz, mas é de um momento do jogo. Não é igual a falar de algo muito maior, algo orquestrado, que, até o momento, não tem prova absolutamente nenhuma” – disse Braz ao portal “Jogada10”.
John Textor já entregou suas provas
Tudo começou no ano passado, quando John garantiu que o que havia acontecido no jogo entre Botafogo e Palmeiras era corrupção. Naquele momento, o presidente da CBF, Ednaldo Pereira, já abriu um processo contra o empresário por calúnia.
Tudo aumentou quando John continuou a falar sobre o assunto, principalmente no último mês. Primeiro, o norte-americano afirmou ter áudios com árbitros reclamando de não terem suas propinas pagas e jogadores envolvidos em esquemas de manipulações de resultados.
John Textor revelou já ter entregue gravações à Polícia Civil e que está a disposição para apresentar ainda mais provas que tem. John se vê em uma situação complicada e agora, para não ser punido, terá de comprovar tudo o que tem falado.