Textor surpreende a todos e confirma que estão fechado com o Bruno Lage
Após a saída de Luís Castro do Botafogo, Bruno Lage foi quem assumiu o cargo de treinador por recomendação de seu conterrâneo. Luís o indicou pois acreditava que no momento, o treinador pudesse dar continuidade à seu trabalho.
Bruno começou bem, começou com vitórias assim como todos os comandantes do Botafogo desde a saída de Luís Castro, com a exceção de Tiago Nunes. Porém, quando começou a implementar seu esquema de jogo, as coisas começaram a desandar.
Após uma sequência ruim, Bruno foi demitido do Botafogo e Lúcio Flávio deu seguimento ao trabalho que vinha sendo realizado, porém, mesmo com sua queda, Bruno ainda tem o respeito e admiração de John Textor, dono da SAF do Glorioso.
Textor admira Bruno Lage
Textor tem uma grande admiração por treinadores europeus, principalmente portugueses e falou sobre isso no podcast do clube:
“No último jogo (vitória sobre o Bragantino na semana passada), quando assisti à partida, vi uma vitória, mas de forma geral, não vi toda a preparação e tudo que construímos no primeiro período com Luís Castro. Agora estamos sendo um time brasileiro talentoso, atlético, capaz, jogando bem parecido com o jeito dos outros times brasileiros. As pessoas podem discutir se isso é uma coisa boa ou ruim, mas é uma desconstrução do Castro, certo? Quando olho para o perfil do novo técnico, não vamos nos focar em nacionalidades, se é americano, português ou argentino… Mas que tipo de pessoa é, tipo, como você vê o jogo, como se comunica, como ensina, porque quero reiniciar o que começamos com meu antigo parceiro, Luís Castro.” – disse Textor que ainda diz se arrepender de não ter dado mais tempo a Bruno Lage:
“Infelizmente, pela perda do Luís Castro… Porque eu não me mantive leal o suficiente com Bruno Lage, que estava tendo um tempo difícil para se conectar com o time, para se comunicar com o time. Eu deveria ter ajudado ele a se comunicar melhor com o time. O que ele estava tentando fazer e estruturar, talvez sendo um pouco didático demais para um meio de temporada, mas estava tentando uma forma diferente, muito boa, dentro de grandes padrões europeus. Quando essa mudança aconteceu, tínhamos uma série de homens bons, mas perdemos a continuidade da estruturação e ensino” – completou.