John Textor tem tido dias agitados com a justiça desportiva do futebol brasileiro. O empresário não apresentou as provas que diz ter na semana passada, quando garantiu ter áudios de árbitros cobrando dinheiro de propinas não recebidas:
Alguém dizer que não há corrupção no Brasil, quando eu tenho juízes gravados reclamando de não terem suas propinas pagas (…) Porque é uma batalha contra fatores externos. É uma batalha que existe e está aqui. Houve manipulações e erros em 2021, 2022, 2023, e nós temos provas — disparou o dono da SAF do Botafogo.
O tribunal então havia dado três dias úteis para o americano entregar as provas de manipulação de resultados no futebol brasileiro, porém, esse prazo se expirou e Textor não enviou as provas das quais vem falando há alguns meses.
Textor não deve apresentá-las
Porém, a não apresentação já está nos planos de Textor que não tem a intenção de entregar às provas ao STJD. A defesa do norte-americano afirma que o despacho “impõe uma ilegal exibição de documentos” por parte de John Textor.
John, por sua vez, disse que está “reunindo evidências para, em cerca de 30 dias, prestar maiores esclarecimentos aos torcedores” sobre as denúncias que tem feito nos últimos meses, em parceria com a empresa europeia chamada “GoodGame!” que analisa lances de arbitragem.
Essa história deve estar longe de acabar e é importante que John Textor tenha em mãos todas as provas para que possa usá-las no momento certo. Caso contrário, o Botafogo tem tudo para ser punido e John Textor também. A ANAF, associação dos árbitros, pediu a exclusão do comandante se as provas não forem apresentadas.