O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) anunciou a instauração de um inquérito para investigar a denúncia de corrupção na arbitragem brasileira, feita por John Textor, proprietário da SAF do Botafogo.
O anúncio foi feito após Textor alegar possuir áudios que expõem árbitros reclamando do não pagamento de propina para manipular partidas. Para saber mais detalhes acompanhe as informações a seguir no Portal do Botafoguense.
STJD abre inquérito para investigar denúncia de corrupção na arbitragem brasileira feita por John Textor, dono da SAF do Botafogo]
De acordo com o comunicado do STJD, John Textor tem um prazo de três dias para apresentar todas as provas que alega possuir. Caso não cumpra o prazo estabelecido, o dono da SAF do Botafogo poderá ser indiciado no artigo 223 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê punições que variam de multa até suspensão.
Segundo o despacho do presidente do STJD, José Perdiz, em caso de descumprimento do prazo, John Textor será automaticamente suspenso até que cumpra a decisão. Além disso, poderá enfrentar uma suspensão de 90 a 360 dias e uma multa no valor de R$ 100 mil.
A polêmica teve início após o jogo contra o RB Bragantino, no estádio Nilton Santos, quando John Textor declarou que os torcedores saberiam “o que realmente aconteceu no Campeonato Brasileiro” nos próximos 30 dias. Ele mencionou a existência de áudios onde árbitros reclamavam da falta de pagamento de propinas, sugerindo manipulação de resultados em partidas.
“Nos últimos jogos do ano passado, o ódio foi tão forte que foi muito difícil para nós assistirmos. Não pode ser assim. Não vamos ganhar campeonatos assim. E os fãs vão ficar sabendo, nos próximos 30 dias, o que realmente aconteceu no campeonato”, afirmou Textor em suas declarações após o jogo.
O STJD, ao abrir o inquérito, demonstra sua seriedade na apuração de possíveis irregularidades no futebol brasileiro e reforça o compromisso com a integridade e transparência do esporte nacional.
