Quais as maiores revelações da história do Botafogo?

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Histórico e gigante, o Botafogo revelou ao longo dos seus 118 anos de história atletas gigantes para o futebol brasileiro. Separamos algumas das categorias de base do Botafogo. Confere aí!

Veja a seguir as cinco maiores revelações do Botafogo!

5° lugar – Heleno de Freitas

Heleno de Freitas foi um centroavante histórico formado nas categorias de base do Botafogo de Futebol e Regatas e considerado o primeiro craque problema do futebol brasileiro.

Quarto maior artilheiro da história do clube com 209 gols em 233 jogos, jogando entre os anos de 1940 e 1948. Briguento, polêmico e indisciplinado, Heleno foi retratado no livro “Nunca houve um homem como Heleno”, que, entre os assuntos abordados, é relatado o triste final da vida do craque, que morreu aos 39 anos dentro de um sanatório. Além do livro, Heleno de Freitas foi lembrado no filme “Heleno, estrelado pelo ator Rodrigo Santoro.

4° lugar – Paulo Cezar Caju

Em 1967, aos 18 anos, Paulo Cézar concretizou de vez seu sonho, ao tornar-se jogador do time principal do Botafogo e participar de sua primeira temporada no alvinegro carioca. No clube, PC Caju conquistou o campeonato brasileiro de 1968 e o campeonato carioca de 1967 e 1968.

O apelido caju, que tornou-se quase um sobrenome, surgiu quando retornou dos Estados Unidos em 1968 com os cabelo pintados de vermelho. A pintura de vermelho dos cabelos foi feita como forma de demonstrar seu apoio ao movimento dos panteras negras, com o qual o jogador identificava-se politicamente.

3° lugar – Jairzinho

Jair Ventura Filho, mais conhecido como Jairzinho, é um dos maiores jogadores da história do Botafogo e da Seleção Brasileira. Famoso pela espetacular participação na Copa do Mundo de 1970, o atacante é cria das categorias de base do Botafogo, onde jogou de 1959 a 1974 e em 1981, disputando 412 partidas e marcando 189 gols. Durante a longa e vitoriosa passagem pelo Botafogo, Jairzinho conquistou dois campeonatos carioca (1967 e 1968), campeonato brasileiro (1968) e dois torneiro Rio-São Paulo (1964 e 1966).

Em 1972, Jairzinho marcou três vitórias na goleada contra o rival Flamengo por 6 a 0, no dia 15 de novembro, sendo dois de “letra”. A vitória acachapante manchou o aniversário do rival daquele ano. Na Copa de 1970, no México, Jairzinho ganhou o apelido de “Furacão da Copa”, após marcar gols em todas as partidas do torneiro, feito nunca repetido por um brasileiro até o momento.

2° lugar – Nilton Santos

Histórico jogador do Botafogo, Nilton Santos foi fiel ao clube do coração durante toda a carreira, jogando em apenas um clube nos anos de 1948 a 1964. Ao longos dos 16 anos da longe passagem do lateral esquerdo, o clube conquistou os títulos do Campeonato Carioca de 1948, 1957, 1961 e 1962 e os Torneios Rio-São Paulo de 1962 e 1964.

O lateral foi homenageado pelo clube e pela prefeitura do Rio de Janeiro em 2015, quando o antigo engenhão foi rebatizado e chamado de Estádio Olímpico Nilton Santos.

1° lugar – Garrincha

Mané iniciou a sua trajetória no Fogão em 1953, permanecendo até 1965. Durante o período, atuou em 612 partidas e marcou 245 gols. O “Anjo das pernas tortas” como era conhecido conquistou os títulos do Campeonato Carioca de 1957, 1961, 1962 e o Torneio Rio-São Paulo de 1962 e 1964. Além de ter sido protagonista nos títulos das Copas do Mundo de 1958 e 1962 com a Seleção Brasileira, fazendo uma das maiores duplas da história do futebol ao lado de Pelé.

Garricha morreu aos 49 anos, em 1983, em decorrência do alcoolismo, na cidade do Rio de Janeiro. É sem dúvidas o maior ídolo da história do Botafogo de Futebol e Regatas.